Delegado alerta para mulheres não desistirem dos processos

O delegado Alberto Cézar Batista Vieira, lembrou que apesar do índice alto, em vários casos, as mulheres desistem de dar continuidade ao processo. “Isso não pode acontecer, pois acaba prejudicando a mulher. A maioria das vezes movimenta a máquina, o Ministério e a Delegacia e tudo acabada parado”, relata.

Alberto citou um exemplo recente, de uma senhora que pediu a medida protetiva direto no Ministério Público. “A mulher pode pedir tanto na delegacia, quanto no mistério. Mas o caso foi que ela movimentou tudo e veio desistir do processo. Foram apreendidas várias facas que serão encaminhadas ao judiciário. Essa desistência prejudica muito, e amanhã ou depois, se algo acontece a polícia não pode ser responsabilidade já que a mulher, ao desistir age por conta e risco. O importante mesmo é que levem a diante, pois a lei garante a proteção”.