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Três Lagoas

Dia do comerciário

Dedicação e amor pela profissão caracterizam vendedores

O setor comercial é um dos que mais emprega em Três Lagoas. Segundo dados do Sindicato dos Empregados do Comércio, estima-se que mais de 2,5 mil pessoas estejam trabalhando nesse setor. Mais do que simples vendedores, esses profissionais já se tornaram imagem das empresas em que trabalham e muitos estão há décadas no mesmo emprego, mas passaram pelas transformações exigidas pelo mercado. Ontem (30), foi o Dia do Comerciário e o Jornal do Povo entrevistou uma das inúmeras profissionais que trabalham nesse setor da economia do Município. Sueli Rodrigues Magalhães é vendedora há 20 anos. Ela se lembra da data em que começou a trabalhar e também o dia em que foi registrada. “No próximo dia 22 [novembro] completo 20 anos de profissão, mas é bom contar a partir do meu registro, que foi no dia primeiro de fevereiro”.
É com a lembrança de uma data tão importante que a vendedora começa a contar sua trajetória profissional. Aos 47 anos, ela está no terceiro emprego. “Comecei a trabalhar aos 17 anos. Foi por acaso que me tornei vendedora. A minha primeira chance foi em um escritório de advocacia, mas alguém chegou antes e conseguiu o emprego”, lembra ela sem lamentar. “Eu, graças a Deus, não consegui aquele emprego. Não me imagino sentada, toda ‘arrumadinha’, atendendo telefonemas. Amo o que faço e não me imagino em outra profissão. Eu sou professora, mas nunca atuei, me decepcionei quando fazia estágio”.
Não é muito difícil comprePrejuízo
aos consumidores pode chegar a R$ 10 bilhões
Dedicação e amor pela profissão caracterizam vendedores
Dia do comerciário
na lei. Os agentes de distribuição não tinham conhecimento dessa brecha e realmente fizemos essa cobrança. Eu acho que a Aneel pode resolver o problema em um curtíssimo espaço de tempo”.
Na opinião do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, José Eduardo Tavolieri, não importa se as cobranças indevidas foram propositais ou não. As empresas deveriam tomar a iniciativa e devolver o dinheiro sem que os consumidores precisassem procurar o Judiciário. “Me parece que esse erro poderia ser facilmente identificado e reparado há muitos anos, então em nome da seccional paulista da OAB eu faço um apelo para que as concessionárias devolvam a todos nós consumidores aquilo que nos fora tirado indevidamente”.
Aneel sob suspeição
O problema é que, na opinião dos parlamentares da CPI e dos integrantes do Ministério Público e da OAB que compareceram à audiência, a Aneel também está sob suspeição. O promotor de Defesa do Consumidor de Pernambuco, Maviel Silva, chegou a afirmar que a agência, cujos funcionários só comparecem quando obrigados pelas CPIs, está sempre na defesa das empresas e contra os interesses dos cidadãos.
O presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), concordou com o promotor. Ele lembrou que a comissão quebrou nesta semana o sigilo bancário da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) para investigar as movimentações financeiras da empresa, que, na opinião do parlamentar, nunca tratou os consumidores do estado com respeito. “A prepotência e a arrogância da Celpe foi um empurrão e tanto para que essa questão ganhasse uma CPI federal para mudar o tratamento que essas empresas dão a seus consumidores.”
Eduardo da Fonte lembrou ainda que foi a constatação de um erro nas contas de Pernambuco que permitiu à CPI descobrir as cobranças indevidas.
O relator da comissão, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), acusa funcionários da Aneel de boicotar os trabalhos da CPI. Por essa razão, segundo ele, um dos pontos do relatório final será rever as relações entre a agência e as empresas para onde seus diretores vão após deixar os cargos. “Não pode haver essa relação em que aquele que dá o aumento passa a presidir a companhia beneficiada após. Dá o benefício, sai dali e vai sentar no cargo para comandar a empresa. Já estamos tomando providência no meu relatório para que os agentes públicos procedam às ações necessárias para aqueles que cometeram algum ilícito”.
A audiência pública marcou o fim da fase de depoimentos da CPI das Tarifas de Energia. A partir de agora, os deputados vão trabalhar no relatório da comissão e nas formas de fazer com que as empresas devolvam o que foi cobrado a mais da população.
ender porque Sueli está há tantos anos envolvida com o mesmo trabalho. O primeiro emprego foi em uma loja de aviamentos, onde trabalhou por oito anos. Por dois anos ficou na venda de perfumes e cosméticos e há 20 anos trabalha como vendedora de roupas. Somando toda a experiência, são 30 anos de atendimento, experiência que acumula e torna o serviço de Sueli cada vez mais diferenciado. Como Sueli além de vendedora é consumidora, ela explica que o atendimento na Cidade ainda não pode ser considerado como exemplo. “Muita gente não atende bem.

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