Aumenta para 15, o número de assassinatos registrados no Município apenas no começo deste ano. Os dois crimes ocorreram neste fim de semana e se assemelham pelos requintes de brutalidade.
De acordo com a Polícia Civil, o primeiro homicídio ocorreu no final da tarde de quinta-feira (19), quando o andarilho Edgar Alves Barreto, 41 anos, foi gravemente espancado com blocos de concreto, próximo ao estádio da Associação Desportiva da Novoeste (Aden), esquina com a avenida Clodoaldo Garcia – ponto de concentração de moradores de rua da Cidade.
Barreto estava no rua quando, por algum motivo, se desentendeu com Germano Domiciliano da Cruz, outro morador de rua, que o espancou com blocos de concreto. A vítima chegou a ser socorrida pela equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora com vida, porém não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã de sexta-feira (20). Conforme informações da Perícia, Barreto teve traumatismo craniano, com afundamento de parte do crânio.
Agora, Germano, detido pela Polícia Militar ainda no local do crime e que, a princípio, responderia por lesão corporal grave, foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio doloso. A autuação ocorreu pela 3ª Delegacia de Polícia e o acusado deverá ser encaminhado à Penitenciária de Segurança Média.
Já Barreto acabou sendo enterrado como indigente. O corpo dele permaneceu no Instituto Médico Legal (IML), mas como não apareceu nenhum parente ele foi sepultado no cemitério municipal.
LATROCÍNIO
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Na manhã de domingo (22), a Polícia Civil registrava o segundo homicídio do fim de semana, e 15º do ano. Antonio Carlos Ferreira, 22 anos, foi encontrado na manhã do dia, no bairro Jardim dos Ipês, vítima de esfaqueamento.
Para a polícia, a hipótese de latrocínio não foi descartada. Ele foi encontrado com duas perfurações no tórax e no abdômen, segundo a perícia, e estava sem o tênis e sem a carteira. O corpo de Ferreira só foi reconhecido tempos após ser encontrado. A identificação foi feita pelo cunhado dele, um jovem de 19 anos.
Além de estar sem a carteira e calçados, outro fato que chamou a atenção de policiais e peritos foram as marcas encontradas no chão, próximo ao local do crime. Ao que tudo indica, Ferreira teria lutado contra seu assassino antes de morrer. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia e deverá contar com o apoio da Delegacia de Investigações Gerais (Dig) para investigar.
Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito deste crime havia sido preso pela polícia.
Dos 15 homicídios registrados neste ano, quatro permanecem sem autoria. Entre eles, os três mais recentes – incluindo deste fim de semana -, e o de Marcelo de Souza Diniz, 33 anos, executado com três tiros quando saia da unidade penal de regime semi-aberto. Este foi o primeiro assassinato do ano, registrado no dia 8 de janeiro.
