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Editorial

É preciso vigiar

Leia o Editorial do Jornal do Povo deste sábado

Leia o Editorial do Jornal do Povo deste sábado - Arquivo/JP
Leia o Editorial do Jornal do Povo deste sábado - Arquivo/JP

Há anos passados a Petrobras patrocinou a instalação de câmeras de vigilância a título de compensação ambiental por possíveis danos que poderia causar causar em consequência da instalação e funcionamento da fábrica de fertilizantes, que até hoje se encontra inconclusa. Estas câmeras ficaram sem funcionar durante anos, até que um dia alguém resolveu fazê-las funcionar. E assim mesmo, não se tem conhecimento se todas elas estão em plena operação pela Polícia Militar em Três Lagoas, uma vez que toda a estrutura de monitoramento está instalada nesta unidade policial. Falta informação mais clara e objetiva. O fato é que este modalidade de vigilância otimiza a ação policial, que instantaneamente aciona suas viaturas e pessoal diante das cenas de delinquência que essas câmeras reproduzem.

Portanto, qualquer ação de transgressão da lei e da ordem por elas transmitidas, além de permitir a pronta ação policial, serve para inibir a práticas de crime e vandalismo. Aliás, não se sabe porque, mas não se vê por onde estão instaladas, placas de aviso com a famosa frase “você está sendo filmado”, alertando os transeuntes de que naquela área câmeras de filmagens registram 24 horas as cenas daquele local. Certamente, esta menção contribuirá para afastar, senão, pelo menos, inibir malfeitores e depredadores do patrimônio público. E é justamente por conta da ação predatória por parte de gente incivilizada que hoje o JP vem lembrar aos administradores da cidade e à polícia militar, que tarda em investir mais ainda no centro de controle de monitoramento e vigilância, ampliando se a instalação de câmeras em mais logradouros públicos da cidade.

Para exemplificar, a prefeitura de Três Lagoas está entregando para a população nove parques em diversos bairros e já registra a depredação de equipamentos comunitários neles instalados. Colocar guardas para vigiar o patrimônio público com custo elevado é um despropósito, diante da presunção de que é inaceitável qualquer ação predatória. Mas, infelizmente, a realidade é outra e o poder público não pode ser onerado disponibilizando vigilantes vinte e quatro horas nestes parques. Jovens, deseducados e despreparados para o exercício da cidadania temos por toda parte. Ainda mais, em tempos de uso de uso e tráfego de drogas, que coopta a nossa juventude desavisada ou mal orientada para a vida por conta da frágil estrutura familiar. Para agravar, contabiliza se a ação de outros tipos de delinquência, que diariamente muitas pessoas são vítimas nas ruas da cidade. Está disponível programa no âmbito federal para municípios brasileiros denominado de “internet para todos”, cujos sinais podem ser acessados por satélite.

A adesão a este programa, além de democratizar o acesso às redes sociais para a juventude estudiosa, facilita a ampliação da rede pública para o  serviço de WI-FI, além de proporcionar a interface com qualquer equipamento, entre eles, telefones celulares, assim como a conexão em redes autorizadas como ao sistema de monitoramento de câmeras de vigilância. Estamos diante de uma situação de fácil resolução, mas que exige, sobretudo, vontade política. A ampliação da rede de monitoramento proporcionado por mais câmeras de vigilância, vai garantir aos cidadãos e ao patrimônio público mais eficiência na preservação da integridade pessoal e das coisas de uso comum. Mas, para tanto é preciso vontade política para melhorar e fazer funcionar este serviço, até porque é preciso vigiar em tempos difíceis como os que atualmente atravessamos.