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Três Lagoas

Emprego tem segundo resultado positivo no ano

No Município, os desligamentos superaram as contratações

O Ministério do Trabalho e Emprego informou ontem (15) que foram criados em março 34.818 novos postos de trabalho com carteira assinada no País. O crescimento foi de 0,11% em relação a fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).


O ministro Carlos Lupi afirmou que março foi o mês da "virada". Esse, contudo, ainda não é o número esperado. Ele acredita que abril também terá saldo positivo.


Os setores que mais contribuíram para o desempenho positivo foram serviços, construção civil e agricultura. A indústria de transformação e o comércio registraram desempenho negativo no mês.


Em fevereiro, o saldo também foi positivo, com pouco mais de 9 mil empregos formais criados. O resultado foi o primeiro positivo depois de três meses de queda.

NA CIDADE

De acordo com levantamento do Caged no Município, os setores da construção civil, comércio, extração mineral e agropecuária foram os que mais demitiram trabalhadores em março. No total, um saldo negativo de -217 vagas; foram admitidos 1.241 trabalhadores e demitidos 1.458.


Conforme a pesquisa, no mês a construção civil contratou 103 trabalhadores e mandou embora 316 – saldo negativo de -213 vagas. Depois, o comércio foi o segundo setor a demitir mais que admitir gente: 256 empregados foram demitidos e 208 contratados – saldo de -48. Em seguida vem a indústria extrativa mineral, que não contratou ninguém, mas demitiu 5 funcionários. A agropecuária também teve saldo negativo (-4 vagas): admitiu 130 empregados e demitiu 134.


Já o setor da indústria da transformação foi o que melhor apresentou saldo positivo de abertura de vagas. No mês, foram contratados 493 trabalhadores e demitidos 444 – saldo de 49 empregos. O setor de serviços também teve saldo positivo (4 vagas), onde 307 empregados foram admitidos e 303 desligados.


No ano, ainda conforme o Caged, o total de admissões (4.091) foi suplantado pelos desligamentos de trabalhadores (4.228) – -137 vagas. Mais uma vez, a construção civil foi a que mais demitiu: 906 contratações contra 1.136 demissões – menos 230 vagas. E o comércio seguiu o mesmo (-136 vagas): foram admitidos 540 trabalhadores e demitidos 676.