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Empresa de construção civil será instalada em presídio e vagas serão para detentos

A empresa terá ao seu dispor 25 detentos, elevando a unidade para 100% de trabalho prisional

A nova empresa vai se instalar na Colônia Penal Paracelso de Lima Vieira Jesus.editada - Divulgação/ Assessoria
A nova empresa vai se instalar na Colônia Penal Paracelso de Lima Vieira Jesus.editada - Divulgação/ Assessoria

Uma empresa do ramo da construção civil será instalada na Colônia Penal ‘Paracelso de Lima Vieira Jesus’, que abriga presos do regime semiaberto, em Três Lagoas. O anúncio foi feito pelo diretor da unidade prisional, José Antônio Sales, durante solenidade de inauguração de obras de reestruturação e ampliação do presídio. 

De acordo com ele, a empresa já possui um convênio com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e irá se instalar em um barracão de 800 metros quadrados.  A mão de obra será assegurada para os detentos e 25 reeducandos deverão ter contratação direta pela empresa.

O diretor e a Agepen destacam que, com as novas oportunidades de trabalho, a Colônia Penal será a primeira unidade prisional de Mato Grosso do Sul a ter 100% dos reeducandos trabalhando. Atualmente o presídio  conta com 184 internos. Desse total, 169 estão aptos ao trabalho, cerca de 92,30%. Já os outros 15 estão respondendo a procedimentos disciplinares e impedidos de trabalhar até a conclusão do processo. 

Por conta da pandemia, os presos estavam em semiaberto domiciliar desde de 2020. Eles foram vacinados contra a Covid-19 e retornaram em 3 de novembro de 2021 à unidade.

Ao todo são 10 empresas conveniadas ao presídio, oito delas privadas e duas públicas,  sendo a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Prefeitura de Três Lagoas.

Antônio Sales pontuou que o processo para a instalação da nova empresa está em andamento junto à prefeitura. “A empresa esta esperando a liberação da prefeitura para se instalar, somente uma questão de documentação para ser realizada a liberação do terreno para que eles possam oficialmente se instalar em nossas dependências”, disse.''