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Três Lagoas

Encontro de amizade marcado pela diversidade

A liberdade e os encontros em vários pontos do país marcam a vida de quem participa desta vida de aventura

Liberdade, convivência e amizades espalhadas pelo mundo. Estas são algumas das características que levam muitas pessoas a participarem dos vários motoclubes espalhados por todo Brasil.

Em Três Lagoas, por exemplo, o fluxo de gente é tão intenso, que a Cidade recebe pessoas de vários lugares. Para este ano, segundo o promotor e membro dos Knibais do Asfalto, Antônio Carlos Garcia de Oliveira (Totó), representantes dos motoclubes de Brasília, Curitiba, Londrina, Campo Grande, Marilia, São José do Rio Preto e interior de São Paulo ‘em peso’ deve comparecer para prestigiar os três dias de festa.

Dos seis motoclubes existentes na Cidade, um deles é o Knibais do Asfalto, criado em 2005. Com 12 membros, o grupo viaja o Brasil e o mundo em busca de amizades e diversão. Antônio Carlos explica que o grupo é pautado pelos calendários de sites dos encontros que acontecem no país. “Nem sempre todos viajam juntos. Mas procuramos marcar presença em todos os eventos. É assim que fazemos muitas amizades. Nestes encontros conhecemos muitas pessoas”.

Uma das histórias curiosas de Totó é uma viagem que fez ao Chile, com mais dois companheiros do motoclube. “Andamos mais de 10 mil quilômetros.
Foram 22 dias viajando e curtindo. O que fica de tudo isso são as congratulações e a integração que podemos fazer com pessoas de outros países. Em Morteros, cidade de 20 mil habitantes, fomos recebidos com festa. Aqui no Brasil conhecemos um morador de lá, e como estávamos fazendo um tour e tínhamos o contato. Ligamos e  resolvemos fazer uma visita”.

Edgar Aparecido Pereira da Silva (Negão), membro do Trabuco Motoclube, também acredita que a amizade aliada à paixão pelas motocicletas seja o principal combustível dos grupos. “As pessoas se reúnem por terem um gosto em comum. A partir daí formam se amizades e colocar o pé na estrada é consequência. Estou no Trabuco desde sua fundação. Fomos o primeiro Motoclube da Cidade e nossa primeira viagem foi inesquecível”.

Assim como todo membro de motoclube, Negão também tem uma boa história. A primeira viagem do grupo foi à Campo Grande. “Éramos 22 pessoas. Foi incrível. Desde então não nos separamos. Começamos em 2003 e hoje ainda persistimos. Nossa ideia inicial era trabalhar com voluntariado, mas perdemos muita gente quando nosso líder Trabuco faleceu”.

Atualmente o Trabuco Motoclube conta com seis integrantes e Edgar enfatiza que mesmo com poucos membros o clube continua. “Somos muito unidos. Sempre vamos aos eventos e quando dois não podem ir geralmente ninguém vai”.

Ele ainda enfatiza que andar em grupo é uma maneira de manter a segurança. “Andando com a equipe um dá apoio ao outro. Nos motoshows é notável que quase não existem problemas de briga, roubo e fatores nesse sentido. Acho que isso acontece porque estamos sempre unidos. Outro quesito que contribui, na minha opinião é que esta é uma festa idealizada por pessoas mais maduras, não há bagunça, é uma diversão com segurança”.

HOSPEDAGEM

Estima-se que este ano passem pelo motoshow mais de 3 mil motociclistas. Desde segunda-feira (10) todos os hotéis da cidade já registram lotação para o final de semana.

No site de divulgação do motoshow muita gente já comenta da dificuldade de encontrar vagas nos hotéis da cidade.

O Problema não é atual e vem desde quando as indústrias começaram a surgir no Município. A oferta de vagas é limitada e se tornou um problema comum para quem não reserva hotel com antecedência. Mesmo com a construção de novos hotéis, as vagas ainda não são suficientes pelo fluxo de pessoas na cidade.