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Ensino bilíngue nas escolas do Sesc em Três Lagoas e na Capital

As unidades atendem crianças e jovens, com ensino de inglês de forma natural desde a educação infantil

As unidades atendem crianças e jovens, com ensino de inglês de forma natural desde a educação infantil. - DUDA SCHINDLER/CBN-CG
As unidades atendem crianças e jovens, com ensino de inglês de forma natural desde a educação infantil. - DUDA SCHINDLER/CBN-CG

Na área da Educação, o Sesc desponta com ensino de qualidade e atuação marcante em Mato Grosso do Sul. No Estado, há duas escolas com ensino regular, uma em Campo Grande e outra em Três Lagoas. Ambas as unidades unem tecnologia e Ensino Bilíngue. Na Capital, a escola tem atuação da Educação Infantil ao Ensino Médio e em Três Lagoas, desde o Ensino Infantil até o 9º ano do Fundamental. As escolas possibilitam que as crianças desenvolvam rapidamente a fluência na língua, conforme explicou a gerente da Escola do Sesc Horto, Marlucy Rodrigues. 

De que forma o ensino bilíngue é oferecido para os alunos do Sesc? 
Marlucy Rodrigues:
O Sesc atende desde a Educação Infantil até o Ensino Médio em um Ensino Bilíngue, por meio de uma metodologia diferenciada. Não é o inglês para estudar as estruturas, os vocabulários, aquele ensino do curso regular.  Então, por que ele é diferente?  Porque a criança aprende de forma natural. Nas nossas escolas, você vê uma criança da Educação Infantil, de 4 anos, desenvolvendo a língua, na interação com uma outra criança, com os seus próprios colegas, com o professor, aprendendo por meio de atividades lúdicas.  É uma metodologia que chamamos de metodologias ativas. O aluno aprende o conteúdo.  O ensino não é de inglês, ele é inglês. Então, ao aprender uma determinada matéria, um conteúdo, ele também tem inglês. Prova disso é que são seis aulas de língua portuguesa, por exemplo, e seis aulas também de inglês sem  necessidade de ser em período integral.  Essas aulas são desenvolvidas no decorrer do período que ele já está na escola.

Por conta da globalização, da internet, boa parte das informações estão disponíveis em inglês e, a cada dia, essa língua é mais introduzida em nossas rotinas. Por isso a importância de iniciar esse aprendizado tão cedo?
Marlucy Rodrigues:
Exatamente. Qualquer coisa que o aluno vá fazer, ele já interage em uma outra língua.  E a escola oferece ambientes direnciados também para facilitar esse processo. A gente tem, por exemplo, uma cooking class, que é uma cozinha. São aulas diferenciadas.  A criança já espera aquele momento que ela vai para a cooking class, porque lá ela vai fazer toda a interação em uma outra língua, vai desenvolver a fluência e também experienciar.  Ela também desenvolve ali outras questões, como trabalho em equipe. 

Vocês têm fila de espera atualmente? Como que funciona?
Marlucy Rodrigues: 
Para algumas turmas, sim.  A pessoa faz a pré-inscrição e aguarda. Agora em outubro a gente já começa.  Para alunos novos, a pré-inscrição é feita por meio do site liberando a vaga, a gente já vai chamando os inscritos. E quando o pai vai fazer uma visita na escola, porque quando eles procuram um local para colocar os filhos, querem algo que seja de encher os olhos.  No momento em que ele chega na nossa escola e se depara com um ambiente que oferece uma cozinha pedagógica, um espaço maker, fica encantado.  Tanto que quando as pessoas vão fazer uma visita, elas já estão vindo de outros locais, aí a decisão já é imediata.

O inglês que vocês ensinam é o americano ou britânico? E vocês têm o exame de proficiência?
Marlucy Rodrigues: 
Sim, a gente trabalha com essa parte do bilíngue, que vai da Educação Infantil até o Ensino Médio. No Ensino Médio, a gente tem cinco aulas de inglês. Normalmente  quando o aluno tem cinco anos de exposição à língua, ele já pode fazer uma prova de proficiência que a gente faz de Cambridge. Só que o nosso aluno já conseguiu fazer com três anos de exposição à língua.  Então, no nono ano, a gente faz a prova, ela é cem por cento subsidiada pelo Sesc, o aluno já faz a prova, e ele já consegue então essa certificação no Movers, no Flyers, que são os exames para essa faixa etária.  E aí, ele já consegue ser aprovado, porque os resultados são muito bons.  E o ensino médio é integral. Então, a gente criou um ensino médio com uma estrutura diferente.  Em cima daquela matriz curricular do novo Ensino Médio, a gente fez uma proposta de enriquecer com muito mais conteúdo, ele ficou integral, e em alguns períodos a gente desenvolve os horários de estudo. Tem estudos, por exemplo, com aula de Biologia, e tem também estudos avançados de Biologia. A coordenação trabalha junto com o aluno a parte de gestão do seu desenvolvimento.  Cada aluno, individualmente, é chamado na coordenação, ali ele alinha quais são as competências, os indicadores que já desenvolveu junto com a coordenação. E traçado um plano de estudo, que é compartilhado com a família,  que sabe quais são os indicadores que ele desenvolveu ou não. Então o aluno consegue programar o seu estudo para que desenvolva aquelas competências que ainda estão faltando.

Vocês tem robótica, tablets, chromebooks também? Como que fica a tecnologia dentro do ensino?
Marlucy Rodrigues:
A tecnologia é uma aliada da educação.  Tanto que, quando chegou a pandemia, a gente já tinha tudo isso à disposição da escola,  o impacto foi muito pequeno, porque o aluno  já tinha lá,  o Google For Education, o Google Sala de Aula,  e o aluno, já tinha a sua senha, o seu login,  as salas de aula no ambiente virtual já existiam, , porque do sétimo até o nono ano, cada aluno, no momento da matrícula,  recebe um Chromebook.  Esse Chromebook fica de posse do aluno durante todo o ano escolar. Ele leva para casa e tem acesso às plataforma, aos conteúdos, aos vídeos, a questões de vestibulares de todo o Brasil.  E os alunos do sétimo ou nono ano, interagem com o professor. Por exemplo, ele faz a aula invertida, estuda um determinado conteúdo em casa  e traz para a sala de aula só para socializar aquele conhecimento  ou as dúvidas.  Então, a gente trabalha com a tecnologia como uma aliada