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Discriminação Racial

"Expressões racistas foram inseridas no vocabulário e ainda são utilizadas", explica professora

Doutora em Educação, Eugênia Portela fala á CBN sobre racismo no Brasil

professora doutora em Educação e vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFMS, Eugênia Portela. - Foto: Eduardo Suede
professora doutora em Educação e vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFMS, Eugênia Portela. - Foto: Eduardo Suede

“Disputar a negra”. “Não sou tuas negas”. “Mercado negro”. Esses são alguns dos termos utilizados no Brasil e que acabaram se naturalizando ao longo dos anos. Contudo, as expressões demonstram o racismo e inferiorizam as pessoas negras, como explica a professora doutora em Educação e vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFMS, Eugênia Portela.

“Essas expressões estão inseridas no vocabulário da língua portuguesa e passaram a ser utilizadas sem reflexão. É recente a discussão e as lutas que passaram a colocar em debate na sociedade que essas expressões inferiorizam e subjulgam determinadas pessoas na sociedade. No caso do Brasil, os negros e os indígenas”, explica a professora.

Em entrevista à CBN Campo Grande nesta segunda-feira (21), a Eugênia falou sobre o racismo no Brasil e o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, celebrado anualmente em 21 de março. A data reforça a luta contra o preconceito racial em todo o mundo.

Acompanhe a íntegra da entrevista: