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Exército irá para as ruas ajudar no combate ao mosquito da dengue

Ação ainda está em fase de planejamento pela prefeitura e será lançada em janeiro

Militares da 2ª Companhia de Infantaria do Exército irão para as ruas ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti em Três Lagoas.  De acordo com a assessoria de imprensa do Exército, nesta semana, a corporação recebeu a visita de representantes da Secretaria Municipal de Saúde para solicitar essa parceria, que foi aceita. O número de militares que serão empenhados na ação, prevista para o início de 2016, ainda será definido, de acordo com o plano estratégico a ser apresentado pelo município.

De acordo com Neide Yuki, diretora de Vigilância Epidemiológica, a previsão é que as ações de combate ao mosquito em parceria com o Exército sejam iniciadas logo na primeira semana de janeiro. Todo o planejamento será baseado no Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), publicado pelo Ministério da Saúde em 2016. “Temos que aguardar esse levantamento para saber quais são as regiões mais críticas da cidade e, assim, traçar nosso plano”, destacou.

Neide Yuki antecipou que a ideia é conciliar as ações de combate ao mosquito com outras operações em andamento no município, como a de limpeza dos terrenos baldios e de tapa-buracos. “A ideia é traçar uma estratégia para somar forças e envolver todas as secretarias”, destacou.

A participação do Exército em ações de combate ao Aedes aegypti teve início em várias regiões do país nesta semana devido ao risco de uma epidemia do zika vírus e o surgimento de casos de microcefalia. “Combatendo o mosquito, estamos combatendo três doenças: dengue, chicungunha e o zika”, completou a diretora.

A última vez que o Exército participou de ação de combate a dengue em Três Lagoas foi em 2013. Naquele ano, um contingente de 120 pessoas, entre militares e agentes de saúde, atuou para eliminar focos no mosquito.

ALERTA

Em Três Lagoas, foram registrados, somente neste ano, 2.127 casos de dengue, segundo o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.Conforme Neide Yuki, a cidade não está livre de uma nova epidemia da dengue, ou da chegada dessas novas doenças em 2016. “O risco existe sim, e se agrava no Verão, com o período das chuvas”, alertou.