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Três Lagoas

Festa no Madrugadão apresentou alguns momentos desagradáveis

A primeira partida do Misto na Copa do Brasil, realmente, foi uma festa, com a torcida vibrando nas arquibancadas, “sem alterações”, conforme palavreado policial. No entanto, alguns fatos considerados como um tanto negativos aconteceram.
A começar pelo comportamento de alguns torcedores mistenses, quando da entrada da equipe adversária em campo. Postados próximos ao alambrado, enquanto os jogadores do Campinense passavam, aos berros, esses torcedores gritavam impropérios, xingando os atletas. Só que, quando o Misto for à Paraíba, o retorno da recepção pode ser ainda mais constrangedor e prejudicar a equipe três-lagoense.
Por falar em xingamentos e comportamento anti-ético, o zagueiro Kleber, o “xerifão” da área do Misto, se destacou quando o meio-campista Hector foi expulso, no segundo tempo, após o Campinense fazer o gol. Também aos berros, com cara feia, o beque gritava: “cupuaçu, seu sal de fruta”. Só que na hora do gol dos paraibanos, ninguém reclamou da falha da defesa. Ninguém xingou Kleber.
Por último – convenhamos -, ficar duas horas sem “aquela cervejinha”, é difícil para qualquer torcedor ferrenho. O empresário Joaquim Romero, da diretoria do Misto, explicou: o regulamento da competição não permite. Mas, e a exploração no preço da garrafinha de água – R$ 3,00? Quem estipulou?
Por fim, a falta de vagas no estacionamento do estádio foi evidente. Tanto que dois motoristas espertinhos preferiram usar (irregularmente) o espaço no campo para acomodar seus carros.