O índice de cobertura vacinal em Três Lagoas, de um modo geral, está acima da média do cenário em todo o Brasil.Mas, por outro lado, está abaixo do que foi proposto pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). O programa do Ministério da Saúde tem como principal objetivo garantir melhor qualidade de vida à população para prevenir doenças por meio das vacinas.
De acordo com a coordenadora do Setor de Imunização, Humberta Azambuja, os índices da vacinação contra a meningite, por exemplo, estão em 82,73% para crianças de 1 ano, e 71,23% para adolescentes entre 11 e 14 anos. Quanto à vacina do HPV, que tem como público alvo os adolescentes de 11 a 14 anos, a porcentagem de imunização é de 84,36% para as meninas, já em relação aos meninos, o número está abaixo, com apenas 38,80%.
Gripe
Com as temperaturas mais baixas, o número de pessoas com problemas respiratórios aumenta nesta época do ano. Assim como em todo o Brasil, o número de pessoas vacinadas contra a gripe em Três Lagoas está abaixo do que o esperado. Na cidade, 33.163 moradores receberam as doses da vacina contra a gripe até o momento. O dado representa o percentual de apenas 54,25%. As puérperas foram as que menos receberam a vacina, representando 26,05% de cobertura.
“Nós estávamos com uma cobertura em torno de 30%. Fizemos várias atividades de busca ativa nas últimas duas semanas e conseguimos subir de 30% para 54%, porém o preconizado pelo Ministério é de 90%. Então, as pessoas ainda não parecem estar atentas a importância de manter o calendário vacinal em dia”, ressalta Azambuja.
Devido a esse cenário, a Campanha de Vacinação, que se encerraria no final do mês de maio, foi prorrogada até o final de junho.
Benefícios das vacinas
As vacinas evitam diversos tipos de doenças e infecções, pois a transmissão diminui e protege as pessoas.. Outros benefícios são a redução do número de atendimentos em postos de saúde e hospitais, redução de gastos com medicamentos, diminuição de hospitalizações e de mortes. Por isso, as vacinas têm uma grande importância, não só de forma individual, mas para a saúde coletiva e bem-estar de todos.
“A gente faz um chamado para que as pessoas tomem as vacinas para evitarem doenças. A vacina é gratuita e o remédio que se paga, muitas vezes tem um custo alto e a gente não encontra nas farmácias. É um custo muito maior para curar de uma doença”, reforça Azambuja.