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Governo estadual analisa duas propostas para adiar início do ano letivo

Em uma delas, as aulas iniciariam no dia 22 e na outra, no dia 29; a mudança pode impactar nas redes municipais

A governadora em exercício, Rose Modesto, vai analisar duas propostas da Secretaria Estadual de Educação (SED) para o adiamento do início do ano letivo na rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul.

Inicialmente, as aulas começariam no dia 15 de fevereiro em todas as escolas estaduais. No entanto, nesta semana, a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) solicitou o adiamento do início das aulas para o dia 29 de fevereiro. O adiamento, explicou a instituição em documento entregue ao governador Reinaldo Azambuja, deve-se às fortes chuvas no interior do Estado, que deixaram 28 municípios em estado de emergência.

De acordo com informações da SED, em uma das propostas, o ano letivo seria iniciado com uma semana de atraso, no dia 22 de fevereiro. Já a outra, que atende ao pedido dos prefeitos, as aulas começariam no dia 29, com 15 dias de atraso.

Caso as aulas se iniciem no dia 29, explicou a secretária, os professores seriam chamados no dia 22 para o planejamento e estes dias já serão contatos como letivos. “Nós temos cinco sábados letivos e aumentaríamos um pouco, mas neste calendário que estamos propondo estes sábados seriam para Conselhos de Classe e reunião de pais e mestres e que nós também consideraríamos como dias letivos”, afirmou a secretária Maria Cecília Amendola da Motta, em nota.

De acordo com a professora Maria Cecília, a decisão deve ser tomada pensando em todo o Estado e sem prejuízos à qualidade da educação. “Se tivermos que adiar, nós vamos estudar muito para que não haja impacto nas famílias e na aprendizagem, que é o nosso foco. Vamos pensar na otimização do tempo em sala de aula, com qualidade e com professores competentes”, finaliza.

Nesta semana, diretores de toda a Rede Estadual participaram de um encontro em Campo Grande para debater o planejamento durante o ano letivo. A expectativa é que as propostas de novo calendário letivo sejam analisadas até a próxima semana.