O índice de vacinação contra gripe em crianças e gestantes é mais baixo entre os seis grupos prioritários, considerados de riscos, em Três Lagoas.
De acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde e divulgado nesta terça-feira (26), das 1.426 gestantes, somente 914 receberam a vacina durante a campanha – o número representa 64,1%. Entre o público infantil, que considera prioritário crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, 64,7% foram imunizadas. Das 7.482 crianças, 4.842 delas receberam dose da vacina.
O grupo dos professores (ensino básico e superior) foi o que mais foi atrás da vacinação. Conforme o levantamento, a campanha superou a meta, que é de 90% e imunizou 154% deste público.
Mulheres que deram à luz nos últimos dois meses aparecem como o segundo grupo mais imunizado em Três Lagoas. Oitenta e sete por cento deste público recebeu a vacina. Trabalhadores da saúde, na sequência, com 83% do grupo imunizado. Entre os idosos, 81% deles foram imunizados durante a campanha.
As vacinações em Centros Educacionais Infantis (CEIs) e creches particulares do município, iniciadas na semana passada, continuaram. A ação visa aumentar a cobertura vacinal entre o público infantil.
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NOVOS PÚBLICOS
A campanha nacional de vacinação contra gripe iniciou em abril e terminou no dia 22, após ter sido prorrogada por duas vezes com o objetivo de atingir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde.
Em Três Lagoas, houve sobra e a semana iniciou com um estoque de 2,2 mil doses da vacina. Por isso, o município continua vacinando as pessoas que fazem parte dos grupos prioritário, mesmo após o término da campanha, e ainda ampliou a imunização para outros dois públicos.
Agora, podem receber a vacina também para crianças entre 5 e 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos. A medida segue determinação do Ministério da Saúde anunciada nesta segunda-feira (25).
O principal alerta do ministério é para a importância da vacinação de crianças – o país já contabiliza 44 mortes de menores de 5 anos por complicações relacionadas à gripe, mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado (14). Este é o grupo prioritário com menor cobertura vacinal em todo o país (67,7%), seguido pelas gestantes (71%)
