É comum ouvir pessoas comentando que vão à farmácia comprar um remédio para aliviar o mal-estar ou qualquer dor rotineira. Com o aumento de casos gripais os estabelecimentos têm vendido muitos medicamentos, mas deve se tomar cuidado para não ficar pior e prejudicar a saúde.
De acordo com o pneumulogista, Michael Thomé, a automedicação atrapalha o diagnóstico correto. “Quando a pessoa toma as providências por conta própria pode estar mascarando um problema pré-existente, prolongando assim o diagnóstico e o tratamento correto”.
O médico explica ainda que vários problemas podem surgir com a automedicação. “Não é bom fazer isso. O ideal é sempre procurar um médico. Sentindo qualquer sintoma consulte um profissional, ele sim poderá indicar a melhor medicação”.
Thomé diz ainda que a maioria das pessoas que se automedicam são adultas, mas os idosos não estão isentos da atitude errônea.
Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), todo ano cerca de 20 mil pessoas morrem no país, vítimas da automedicação. A maior incidência de problemas relacionados à prática está ligada à intoxicação e às reações de hipersensibilidade ou alergia.
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O hábito de se automedicar representa um risco iminente à saúde. Alguns pacientes podem apresentar doenças crônicas e fazem o uso de medicamentos recomendados pelos médicos aliado a outros remédios, eles podem desestabilizar os tratamentos a que vêm sendo submetidos, assim como provocar uma intoxicação.
BAIXA IMUNIDADE
Os cuidados especiais contra Gripe A para pessoas com baixa imunidade, como pacientes com leucemia, linfoma, mieloma múltiplo, mielodisplasia
e talassemia são diferentes já que estão no grupo de risco. Todas as pessoas devem ficar muito atentas aos sintomas da Gripe A, que são: febre alta (superior a 39 graus), tosse, dores de cabeça, musculares e nas articulações, dor de garganta e mal-estar/fraqueza.
Em geral, os pacientes que sofrem destas doenças estão com o sistema imunológico debilitado, o que significa que suas funções protetoras se apresentam inadequadas, deixando a pessoa mais suscetível a infecções. Por este motivo, atenção aos sinais da gripe é fundamental.
Segundo o Dr. Luis Fernando Aranha Camargo, infectologista do Hospital Albert Einstein, explica qual procedimento deve ser adotado ao perceber os sintomas. "Se o paciente tiver contato com uma pessoa que seja portadora do vírus, ele deve tomar, sob prescrição médica, o fosfato de oseltamivir como prevenção, independentemente do diagnóstico”.
