Um homem não identificado está preso suspeito de participação na montagem de uma barricada de pneus em chamas no Trevo da Bandeira, na entrada de Dourados. Um carro que passava pelo local furou o bloqueio, pegou fogo e acabou destruído pelas chamas. A prisão ocorreu nesse domingo (21), no âmbito da Operação Unlock deflagrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF).
A Operação Unlock foi deflagrada com o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Dourados, após inquérito policial que investiga as manifestações e bloqueios em rodovia federal. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Dourados.
Uma carreta que teria sido utilizada como apoio no ato foi apreendida.
Pneus em chamas
A barreira de pneus em chamas foi instalada na entrada de Dourados, no Trevo da Bandeira, no km 256 da BR-163/MS no início da tarde de sexta-feira (18). Segundo a PRF, pessoas utilizando máscaras e um veículo sem placas (retiradas propositalmente) descarregaram os pneus e formaram uma barricada no local com a intenção de bloquear a rodovia.
“As pessoas descarregaram os pneus, atearam fogo e fugiram”, disse à CBN o chefe da delegacia da PRF em Dourados Waldir Brasil.
Nas redes sociais, circularam vídeos que mostram o carro que furou o bloqueio sendo destruído pelo fogo. De acordo com a concessionária que administra a BR-163 em Mato Grosso do Sul, o carro pegou fogo após ter passado por cima dos pneus em chamas, mas não houve feridos.
O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para conter o fogo no local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para a ocorrência e o tráfego foi liberado nos dois sentidos, mas houve lentidão no local.
Logo após o ocorrido, a PRF e PF realizaram diligências e trocas de informações, o que levou à identificação de alguns envolvidos no ato. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de incitação ao crime, associação criminosa e desobediência.
A investigação deve continuar em segredo de justiça a fim de identificar e localizar os demais envolvidos nos atos criminosos investigados, conforme a PRF.
