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Três Lagoas

Acerto de contas e tráfico de drogas são motivos de homicídios em Três Lagoas, diz delegado

Os dois homicídios registrados, neste ano, em Três Lagoas, ainda não foram esclarecidos

Acerto de contas e tráfico de drogas são alguns dos motivos dos homicídios
Acerto de contas e tráfico de drogas são alguns dos motivos dos homicídios

De acordo com dados da Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Mato Grosso do Sul, em 2024, foram registrados dois casos de homicídios, em Três Lagoas, e nenhum deles foi esclarecido.

Um caso é do Gabriel Ferreira de Rodrigues, de 26 anos, morto em frente da casa dele, no dia 17 de fevereiro, no bairro São João.  O segundo caso é de Paulo Sérgio da Cruz, assassinado com dois tiros no tórax, no dia 18 de fevereiro, no bairro Alto da Boa Vista.

Segundo a Sejusp, em 2023, foram registrados 17 homicídios em Três Lagoas. Deste total, 13 foram solucionados e quatro seguem sendo investigados. De acordo com o delegado regional da Polícia Civil, Airton Pereira, acerto de contas e tráfico de drogas são alguns dos motivos dos homicídios.

O delegado regional explicou que, o processo de investigação demora, e, é feito várias frentes de investigação, principalmente, a coleta de informações com as testemunhas. “Ocorrendo o crime, é feito levantamento do local, são acionadas as equipes de perícia, e partir disso, é feito um trabalho de investigação”, explicou.  

Quatro casos ainda sem respostas, como os dois corpos carbonizados que foram encontrados no ano passado, onde o homem foi identificado como, Denis Antônio de Souza Queiroz, de 31 anos, e Leide Jasmin Rodrigues, de 21 anos, ambos foram assassinados, em 22 de julho do ano passado, mas os corpos localizados em pontos diferentes da cidade.

A exemplo disso, a morte de Marcos de Jesus Barbosa, de 25 anos, conhecido pelo apelido de “Galo Cego”, foi morto a tiros, em novembro de 2023, em frente de uma conveniência, no bairro Oiti.

Outro homicídio sem resposta é do Alexandro da Cruz Farias, mais conhecido como Zoio. Ele foi morto em frente de sua residência no bairro Jardim Dourados. Muitos destes crimes foi levantado a hipótese de queima de arquivo, por estar ligado a organização criminosa, mas o delegado regional descartou essa informação.

Confira na reportagem abaixo: