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Três Lagoas

Inadimplência no comércio chega a R$ 138 mil na primeira quinzena de 2022

Janeiro e fevereiro estão entre os meses com maiores índices de pessoas endividadas, por conta das festas de fim de ano

2020 > Foi o mais crítico dos últimos três anos, no que se refere ao valor de dívida no comércio,  que somou R$ 6,6 milhões - Arquivo/JPNews
2020 > Foi o mais crítico dos últimos três anos, no que se refere ao valor de dívida no comércio, que somou R$ 6,6 milhões - Arquivo/JPNews

O número de pessoas endividadas na primeira quinzena de 2022, quase atinge o total de pessoas com nomes inscritos no Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, durante todo mês de janeiro de 2021.

Somente na primeira quinzena deste ano, 121 pessoas tiveram os nomes inclusos no órgão SCPC. O montante em dívidas chega a R$ 138.591,17. Em janeiro do ano passado, o valor acumulado em dívidas, de pessoas com nomes inscritos no SCPC era de R$ 291.710,04, com 151 pessoas endividadas, segundo dados da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACI/TL).

“Geralmente o maior pico de compras são as festas de fim de ano, por isso janeiro e fevereiro são meses com índices altos de pessoas endividadas, porque algumas empresas aguardam um período para a negativação dos nomes”, explica Patricia Stringhetta Mello Gorga, gerente Executiva da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas.

2021
De janeiro a dezembro do ano passado, 3.087 pessoas tiveram seus nomes inscritos no SCP. O ano fechou com um acúmulo de R$ 2.958.741,70 milhões, em dívidas no comércio de Três Lagos. No total, 1.710 pessoas conseguiram regularizar as pendências e tirar o nome da negativação.

BALANÇO
Comparando o ano de 2021, com 2020 e 2019, o ano de 2020 foi o mais crítico, no que se refere ao valor de dívida, com R$ 6.632.410,98, num total de 2.704 pessoas negativadas. 

Já em 2019, de janeiro a dezembro, foram R$ 2.766.130,32 em dívidas geradas no comércio, com o número elevado de pessoas negativadas, o total de 5.258 pessoas.

A gerente executiva da ACI/TL, explica que muitos comerciantes evitaram a inclusão dos nomes no SCPC, considerando o momento de crise econômica. “Nós da associação recebemos muitas pessoas que buscam regularização de seus nomes.

Constantemente, muitas delas fazem o levantamento de suas dívidas e buscam alternativas para excluir seus nomes do SCPC e tirar a negativação vinculada ao CPF”, explica a gerente Patrícia Stringhetta Gorga.