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INSS alerta para que segurados não caiam em golpes aplicados com frequência

Golpistas alegam que o segurado teria um benefício atrasado a receber e pedem dinheiro

Golpistas alegam que o segurado teria um benefício atrasado a receber e pedem dinheiro - Arquivo/Jpnews
Golpistas alegam que o segurado teria um benefício atrasado a receber e pedem dinheiro - Arquivo/Jpnews

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) alerta contra golpes que prejudicam aposentados e pensionistas em todo o Brasil. A prática, nos últimos anos, é cada vez mais frequente, em várias regiões do país.

Os golpistas entram em contato com o segurado, seja aposentado ou pensionista, e alegam que a pessoa teria direito a receber valores atrasados a serem pagos pela Previdência Social.

A maioria dos golpes acontece por meio de uma ligação telefônica, envio de mensagens ou através de um email. Os golpistas alegam ser integrantes do Conselho Nacional de Previdência, afirmando que será depositado, em breve, determinado valor de um benefício que estava atrasado.

“Importante ressaltar que o INSS não liga para ninguém, não existe essa história de fazer depósito prévio para ter a liberação de dinheiro. Isso é fraude, e muitas pessoas acabam caindo, infelizmente. O INSS só vai até a residência do segurado, quando a pessoa pede que a visita seja feita, é a única exceção, mas primeiro a pessoa pede a visita, depois vamos até a residência, diz Rosane Ballerini, gerente do INSS em Três Lagoas.

A falsa revisão de benefício é outra prática fraudulenta. Nesse tipo de golpe, os estelionatários abordam os segurados e afirmam que eles teriam direito a receber valores referentes a uma falsa revisão de benefícios concedidos em governos anteriores.

Segundo Rosane, se a pessoa acredita que tem algo a receber, é necessário fazer um requerimento. “Este requerimento pode ser feito através da Central 135 ou pelo aplicativo MEU INSS. A solicitação será processada e a resposta é entregue via correio, em um documento por escrito. Se houver algum benefício a ser recebido pelo segurado, não há nada a ser pago. Órgãos públicos não funcionam desta forma”, explica a gerente.