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Três Lagoas

Janeiro fecha com saldo positivo de empregos formais

Em Três Lagoas os setores da construção civil e agropecuária foram os que mantiveram alta

O mês de janeiro fechou com salto positivo de 2.102 empregos em Mato Grosso do Sul, conforme estudo do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. Isto, após o desemprego recorde de dezembro, quando mais de 15 mil trabalhadores perderam o emprego.
A agropecuária e a indústria de transformação foram os setores que apresentaram os piores resultados em dezembro, com demissões de 6.821 e 3.430 trabalhadores, respectivamente. Curiosamente foi a indústria de transformação que reagiu e inverteu o curso dos indicadores, fazendo o mês fechar no azul. As indústrias de produtos alimentícios (empresas frigoríficas, por exemplo) contrataram 1.368 pessoas em janeiro. Embaladas pelo Carnaval, a indústria têxtil e a de vestuário abriu mais 154 postos.
Só três subsetores (são doze no total) apresentaram queda: indústrias de calçados (-35), indústrias de produtos minerais não metais (-32) e indústrias de materiais elétricos e comunicação (-1). Outros setores que reagiram bem foram a agricultura, com 687, e a construção civil, com 279 novos empregos.
O ponto negativo ficou com o subsetor de comércio varejista, que demitiu 541 trabalhadores em janeiro. Também o subsetor de ensino fechou 157 postos de trabalho, transporte e comunicação, 118.
O mês não apresenta, entretanto, performance igual à de janeiro do ano passado, quando o saldo positivo foi de 4.086 empregos. Mas já é um indicador de que a crise não chegou a tumultuar a economia local, sobretudo na indústria, que parecia ser o setor mais afetado.
Em nível nacional a indústria não foi bem, fechou o mês com -55.130 postos de trabalho. Também o comércio teve retração: -50.781 empregos. O saldo no Brasil foi de -101.748.

TRÊS LAGOAS

De acordo com o Caged, na cidade os setores da construção civil, serviços e da agropecuária foram os que mantiveram alta no mês de janeiro em relação a contratações de mão de obra. A indústria da transformação e o comércio demitiram mais do que contrataram empregados.
Conforme o levantamento, a construção civil admitiu 623 operários e dispensou 432, apontando saldo positivo de 191 empregos. O setor de serviços contratou 294 empregados e demitiu 262 – saldo de 32 empregos. Já a agropecuária contratou 242 trabalhadores e demitiu 125, com saldo positivo de 117 empregos.
No comércio foram demitidos 244 trabalhadores e 176 foram contratados, apresentando saldo negativo de -68. Na indústria da transformação foram admitidos 359 operários e dispensados 379 – saldo de -20.
No total, o Caged computou 1.697 contratações contra 1.442 demissões, apresentando um saldo positivo de 255 empregos mantidos.