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Desestruturação

Mãe e filho de 14 anos travam no tapa e mulher acaba na UPA

Familiares relataram ser constantes brigas entre mãe e filho

Conselho Tutelar foi chamado para atender e acompanhar a ocorrência
Conselho Tutelar foi chamado para atender e acompanhar a ocorrência

Um caso de briga e agressões mútuas envolvendo mãe e filho, foi registrado no início da tarde desta quarta-feira (17), na rua do Compositor, no bairro Jardim Eldorado, região sul de Três Lagoas. 

Às 13h desta quarta-feira, uma equipe de Rádio Patrulha da Polícia Militar, foi chamada no local, onde uma mulher de 30 anos, teria sido agredida pelo próprio filho, uma criança de 14 anos, e devido as agressões, teria sofrido uma convulsão e socorrida por populares e levada para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Para os militares, o menino relatou que teria passado uns dias na casa de uma prima e retornado para a casa da mãe, nesta semana e nesta manhã de quarta-feira, foi a casa de colegas e ao retornar para casa, teria sido cobrado por sua genitora de passar muito tempo na rua e não realizar as obrigações de casa, como ajudar na limpeza e conservação do ambiente em que vive. 

O menino e a mãe teriam se desentendido e passado a se ofender, neste momento ambos acabaram se agredindo com tapas e arranhões. Devido ser hipertensa, a mulher de 30 anos, teve um pico de pressão arterial, sofrendo uma crise convulsiva e precisando ser levada a unidade médica, onde ficou em observação.  O Conselho Tutelar foi informado da situação e orientou os militares a levarem o menor até a 3ª Delegacia de Polícia Civil, onde um conselheiro estaria aguardando pelos militares e o menor. 

O caso foi registrado como lesão corporal e ambos foram qualificados pela Polícia Militar e Civil, como autores e vítimas, já que a mulher de 30 anos, permanecia em observação médica e não foi a delegacia prestar seu depoimento. O caso será levado a vara da infância e juventude. A criança ficou aos cuidados de um conselheiro tutelar que ficou responsável de localizar um familiar, para ficar com o menor, até que tudo pudesse ser resolvido.