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Flagrantes

Mais de 100 motoristas bêbados são multados e presos no trânsito

Mesmo com punições mais rigorosas, os condutores continuam cometendo imprudências em Três Lagoas

Medida intensificou regras para consumo de álcool por condutores. - Arquivo/JPNEWS
Medida intensificou regras para consumo de álcool por condutores. - Arquivo/JPNEWS

A Lei Seca, que proíbe que motoristas dirijam após ingestão de bebidas alcoólicas, completou 15 anos de existência. A medida foi aprovada em 19 de junho de 2008 e intensificou as regras para o consumo de álcool por condutores de veículos. A legislação prevê que dirigir sob efeito de álcool em qualquer quantidade é considerado crime. Em Três Lagoas, as ocorrências de embriaguez ao volante em 2023 aumentaram em relação ao ano anterior. De acordo com dados divulgados pelo 2º Batalhão da Polícia Militar, em 2022, foram registradas 89 infrações de condutores sob influência de álcool. Já em 2023, apenas no primeiro semestre do ano, a quantidade de ocorrências desse tipo já soma 68. 

O levantamento aponta ainda que o número de condutores que recusou a realizar o teste de alcoolemia no ano passado foi 34. De janeiro a junho deste, 23 motoristas não quiseram realizar o teste de bafômetro durante a abordagem policial.

Nas rodovias, a Polícia Rodoviária Federal também realiza constantemente fiscalizações para identificar motoristas embriagados. O índice de flagrantes por embriaguez ao volante apresentou queda nesse ano no comparativo com 2022. 

No ano passado, 7 mil testes de bafômetro foram aplicados, 66 pessoas foram autuadas por embriaguez ao volante e 67 condutores se recusaram a realizar o teste. No primeiro semestre de 2023, 8 mil testes de bafômetro foram efetuados e 27 multas por embriaguez ao volante foram aplicadas. Além disso, 56 condutores se recusaram a realizar o teste de bafômetro. “A Lei Seca é eficaz porque garante a segurança do usuário, bem como daqueles que estão no interior do veículo. Está comprovado que a bebida causa muitos danos que levam o condutor de veículo a perder as aptidões, reflexos e coordenações. Isso pode gerar prejuízos a segurança do trânsito, causando ferimentos graves e mortes”, explica o coordenador da PRF, José Ferreira Torres.