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Maternidade superlotada põe em risco mães e bebês na Capital

Excesso de pacientes e falta de leitos para atendimento pelo SUS provocam novo caos na saúde pública

Pacientes à espera de atendimento na entrada do Centro Obstétrico da Santa Casa - Divulgação/ABCG
Pacientes à espera de atendimento na entrada do Centro Obstétrico da Santa Casa - Divulgação/ABCG

O hospital com o maior número de leitos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso do Sul e na região Centro-oeste, a Santa Casa de Campo Grande, voltou a registrar superlotação. Desta vez no Centro Obstétrico (CO).

Todos os 33 leitos do CO, contratados pelo SUS por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), estão ocupados. Salas de parto foram interditadas para a instalação improvisada de UTI's Neonatal.  Puérperas permanecem na sala de recuperação pós-cirúrgica à espera da liberação de leitos.

Na manhã desta sexta-feira (12), no setor de admissão, onde há somente quatro leitos SUS, estavam internadas 11 gestantes e outras quatro ficaram em observação.

De acordo com a direção do hospital, foram encaminhados ofícios para o Ministério Público, as Secretarias de Saúde do Estado e da Capital e o Conselho Regional de Medicina alertando para a possibilidade de desasistência de mães e bebês, por causa da superlotação.

O coordenador médico da Maternidade da Santa Casa de Campo Grande, Dr. Arnon Vilela, explicou que não pode fechar as portas para quem precisa de atendimento. "A alta procura por atendimento na unidade supera a capacidade de rotatividade de leito", explicou o médico destacando que há uma grande demanda espontânea de pacientes por atendimento no local.

A Sesau informou que os encaminhamentos de pacientes respeitam a capacidade do hospital mas que mantém tratativas com outras unidades hospitalares para desafogar o atendimento na Santa Casa.

Acompanhe abaixo a opinião de um ouvinte da Rádio CBN Campo Grande ao saber da situação que é recorrente na Capital sul-mato-grossense: