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Três Lagoas

Meta do Recanto do Galo é estruturar atendimento social

Clube busca apoio de empresas no munícipio

O estatuto da Escolinha Master Clube Recanto do Galo ao final de 2014 passou por uma reformulação, na qual o objetivo é o fortalecimento das categorias de base em Três Lagoas, porém, a prioridade para esse ano passa a ser estruturação do atendimento social. Uma grande indústria de Três Lagoas já teria pré-aprovado um projeto social enviado pela instituição, o que pode beneficiar o aprimoramento nessas ações.

Segundo o atual presidente, Milton Rocha Marinho, a diretoria está buscando apoio de empresas privadas no município para ampliar ações voltadas para a assistência social. Para possibilitar a angariação de mais recursos, a instituição adequou o estatuto para consolidar-se como escola de base. “Estamos visitando clubes de grandes centros para buscar referências e, poder aplicar um modelo de projeto eficiente, que una a prática de futebol com assistência social. Começamos o ano com forte planejamento para iniciar o quanto antes as melhorias das atividades”.

Ainda ao final de 2014 a instituição enviou um ofício a uma das grandes indústrias de Três Lagoas. Com uma vistoria na sede da escolinha, o projeto foi pré-aprovado. A diretoria aguarda a aprovação oficial. “Estamos com, uma ansiedade que não nos cabe. Com a aprovação deste projeto, poderemos melhorar em muito o atendimento a essas crianças”.

A escolinha recebe alunos as quartas, quintas-feiras e aos sábados, quando são realizados treinos e um lanche. O projeto prevê a distribuição de uniformes, calçados para a prática do esporte e a melhoria no lanche oferecido aos atletas. “Quanto melhor for o tratamento, maior aumenta a vontade de essas crianças virem às aulas, logo, elas estarão, quase sem querer, se preparando para o seu futuro”.

Quanto ao futuro, o presidente refere-se ao projeto de criar plano de carreira para os alunos do Recanto do Galo. Segundo Marinho, a instituição está filiada a Federação de Futebol Sul-mato-grossense (FFMS), o que garante a possibilidade de os alunos seguirem carreira no futebol. “O que acontece na cidade é que a criança começa jogando futebol, e quando atinge certa idade, acaba por seguir outro caminho. Não digo que todo aluno vai se tornar um jogador profissional, mas o objetivo é mostrar que é possível, caso queira, seguir carreira. E também orientar como isso pode ser feito”.

Marinho pondera que a escolinha não tem planos de vender atletas, mas sim orientar o jogador a ter uma carreira valorizada.