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Agronegócio

Milho tem rápida elevação e ultrapassa R$ 45,00 a saca em SP

O Indicador ESALQ/BM&FBovespa subiu 3,75% entre 25 de maio e 1º de junho, indo a R$ 45,89/sc de 60 kg na sexta-feira (1)

A alta pode influenciar em aumento de preços em outras regiões e impactar na pecuária. O revés pode ser ainda maior para setores que dependem do produto (em especial avicultura e suinocultura), se a possibilidade de geada se confirmar neste mês de junho, aumentando a quebra na segunda safra que segue estimada em 20% por conta da falta de chuvas em abril e maio aqui no Mato Grosso do Sul.

De acordo com analista de grãos da Rural Business Consultoria, Tânia Tozzi, os preços do cereal da safra 2017/18 registram alta de 81% em relação ao ano passado. Ao final do mês de maio aqui no estado a saca era vendida a R$35,25, com uma diferença de R$15,75 se comparada a 2017 quando, no mesmo período, alcançou R$ 19,50.  

A paralisação dos caminhoneiros, também vem influenciando na demanda porque limitou o escoamento do milho nos últimos dias, e a possível necessidade de aquisição nos próximos dias.

Desde o dia 30 de maio, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está a vender milho dos estoques do governo federal aos criadores de aves e suínos e às indústrias de processamento de ração animal em todo o país, por um período de 30 dias, pelo Programa de Vendas em Balcão (ProVB). A Medida Provisória nº 835 estabelece o limite de 500 toneladas diárias por pessoa e o preço do produto é o que vem sendo adotado pela Conab, levando-se em conta os aspectos de mercado.