A diretoria do Misto Esporte Clube fechou com o treinador Pedro Antônio Damião, o Pedro Caçapa, nesta segunda-feira. Pela primeira vez no comando do Carcará da Fronteira, o técnico deve enfrentar um grande desafio.
A trajetória do técnico no Mato Grosso do Sul tem como saldo positivo uma vitória inédita. Caçapa levou o Itaporã a semifinal do Estadual 2013, após eliminar equipes como o Aquidauanense nas quartas-de-final.
Já nesta temporada, o treinador retorna aos gramados sul-mato-grossenses com desafio muito maior. A indecisão sobre a participação do Carcará no Campeonato Estadual atrasou principalmente as contratações. Até esta segunda-feira, a casamata do Misto estava vazia – e foi ocupada definitivamente por Caçapa – e o elenco só vai ficar completo neste domingo, quando acontece um jogo de seletiva em Inocência.
As dificuldades iniciam-se logo na estreia, no dia 1º de fevereiro, contra o Serc. O time é o atual campeão da Série B, o campeonato encerrou há poucos dias. Além disso, o técnico permanece o mesmo, José Coelho. Portanto, o Misto enfrentará um time com maior tempo de entrosamento, o que pode ser uma desvantagem para o Carcará.
A situação do Misto faz com que a diretoria trabalhe para que o Carcará não seja rebaixado para a Série B. “O objetivo agora é manter o Misto na Série A. As situações que enfrentamos neste ano para que o time participasse do campeonato foram muitas. A indecisão do repasse da verba fez com que ficássemos com o pé no freio das contratações o tempo todo. Não temos elenco forte, vamos jogar no limite e ver o que será possível fazer”.
Outro possível adversário forte é o Costa Rica, que tem histórico significativo nos campeonatos, suficiente para receber o adjetivo. O time também está escalado na Chave A, junto com o Misto, Comercial, Novoperário, Cene, Costa Rica e Serc. Na B, estão Naviraiense, Ivinhema, Sete de Dourados, Ubiratan, Águia Negra e Corumbaense.
As 12 equipes foram dividas em duas chaves. E para que o Misto permaneça na Série A, precisa segurar a campanha, pois, após os jogos de turno e returno, os quatro primeiros de cada lado avançam para as quartas de final e os lanternas das chaves A e do B caem para a segunda divisão.
Em 2016, a Federação definiu, que a partir de 2016 o número de 12 clubes na Série A será fixo.
