Pacientes com glicemia acima de 120 mg/dl são diagnosticadas como diabéticos. A doença conhecida pela dieta restritiva a doces e massas, no entanto, pode ser de dois tipos, e a dieta acaba sendo um complemento no tratamento de quaisquer tipos.
Os diabéticos tipo 1 desenvolvem a doença entre a infância e a adolescência e são totalmente dependentes do hormônio insulina, por isso a doença ser conhecida como diabetes juvenil. Neste caso, os pacientes devem injetar, pelo menos três vezes ao dia, o hormônio na região subcutânea da pele. Os pacientes tipo 2, ao contrário, não necessitam, em tese, das aplicações contínuas de insulina e, geralmente, realizam o tratamento via oral.
O diabético tipo 2 pode ao longo da vida criar resistência ao hormônio e um dos motivos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade UniFoa, de Volta Redonda (RJ). Os motivos são: os maus hábitos alimentares e o estilo de vida estão associados a diversos prejuízos à saúde, entre eles, a obesidade. A obesidade tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2. Isso porque a obesidade vem, na maioria das vezes, acompanhada do sedentarismo e o surgimento de doenças metabólicas, como o diabetes se torna cada vez mais comuns.
Mas, o perfil destes diabéticos está mudando: o tratamento apenas com remédios não têm sido satisfatório em alguns casos e a resistência à insulina tem aumentado. São exatamente por estas razões que os três-lagoenses com mais de 50 anos de idade portadores da doença fazem uso da insulina. Mulheres é a maioria entre as pacientes, de acordo com a assessoria de imprensa da rede pública de Saúde de Três Lagoas.
O município registra um aumento considerável do ano passado para este. Em 2014 eram 292 pacientes, este ano são 975 e todos são insulinodependentes.
Os pacientes cadastrados na rede retiram as insulinas NPH e Regular nos polos centrais farmacêuticos cadastrados de Três Lagoas. Ambas são as insulinas preconizadas pelo Ministério da Saúde.
A primeira tem efeito prolongado e serve para manter a glicemia com poucos picos de hiperglicemia (quando o teor glicêmico supera 120mg/dl) e, geralmente, é utilizada duas ou três vezes por dia. A insulina Regular tem um efeito mais imediato e deve agir rapidamente no organismo, geralmente aplicada antes de alguma refeição, pois seu efeito de ação leva de 30 a 60 minutos.
