Um jovem de 24 anos foi ferido pela ex-companheira, uma moça de 20 anos, por volta das 8h30 deste domingo, 19. O caso foi registrado pela Polícia Civil na rua Coronel Augusto Correa da Costa, no bairro Jardim Cangalha, em Três Lagoas.
Quando os policiais militares chegaram ao endereço indicado, encontraram o rapaz caído no chão do quintal, próximo ao portão da frente e, ao lado dele, havia uma faca de cabo de plástico na cor preta. Ele tinha um ferimento com sangramento abaixo do braço direito.
Quando entraram na casa, os policiais encontraram a mulher que contou ter morado com o rapaz por cerca de quatro anos, mas estavam separados há dois meses e, na noite de sábado, 18, ela teria ido ao show que ocorria em um clube da cidade, quando encontrou o ex-companheiro no local. O homem teria, segundo ela, demonstrado ciúmes ao vê-la dançando.
Após algum tempo no clube, a jovem saiu do local e entrou no carro do ex-companheiro e ambos saíram. No trajeto ele teria a agredido fisicamente com um soco no nariz.
Ao chegar na frente da casa dela, o rapaz a retirou do carro puxando-a pelo cabelo, derrubou-a no chão, pisou em seu rosto e encostou uma faca próximo ao pescoço dela, assim como sufocou-a pelo nariz e boca com as mãos, dizendo que iria matá-la.
Assim que conseguiu se soltar das agressões, a mulher pegou a faca e golpeou o ex-companheiro e causou um ferimento abaixo do braço direito e correu para dentro da casa e se trancou até a chegada da polícia. Ela sofreu hematoma no lado direito do rosto, lesão no pescoço e queixava-se de dores musculares no ombro direito.
Aos PMs a mulher disse que já havia sido agredida fisicamente e sido ameaçada de morte pelo rapaz, tendo, inclusive, registrado boletim de ocorrência após os fatos.
O homem também apresentava marca de mordida no lado direito do peito, hematoma avermelhado no tórax, braço direito e nas costas. Ele foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi submetido a pontos no local do corte. Ambos foram apresentados no Departamento de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), mas não manifestaram desejo de representar criminalmente.
