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Três Lagoas

No período de estiagem aumentam as queimadas e qualidade do ar é prejudicada

Neste período de estiagem, que está simplesmente começando, volta o péssimo costume de atear fogo no capim seco dos terrenos. Além do perigo do fogo se alastrar para as residências e colocar em risco a segurança das pessoas e o seu patrimônio, este costume nefasto causa sérios danos às vias respiratórias, reduzindo ainda mais os índices da umidade relativa do ar, que todos respiramos.
Péssimo exemplo dessa situação aconteceu na manhã de ontem (29), por volta das 10h30, no pátio do Centro de Educação Infantil (CEI) “Diva Garcia de Souza”, localizada na esquina da rua Aniceto Antônio Arão com a rua Mizael Garcia Moreira, no Paranapungá.
Apesar do CEI (nova denominação das antigas creches) estar em reforma e sem alunos, não se justifica tal procedimento, de queimar entulhos e lixo, em vez de recolhê-los e levá-los para locais adequados para essa finalidade.
Na mesma hora, um vizinho do CEI seguiu o péssimo exemplo do pessoal encarregado das obras de reforma da creche e também ateou fogo no capim seco do seu quintal. Os dois focos de fogo causaram enormes nuvens de fumaça preta que invadiu as residências vizinhas.
Quem mais sofre com este péssimo costume, nesta época do ano, são as crianças e as pessoas idosas, mais vulneráveis às doenças respiratórias.
Para complicar ainda mais esta nefasta situação, para não despertar a atenção das autoridades de preservação do meio ambiente, os donos de terrenos baldios têm o péssimo costume de atear fogo em suas propriedades, durante a noite, o que agrava ainda mais o problema da qualidade do ar, que todos precisamos respirar.
Existe legislação específica e aplicação de pesadas multas para coibir essas queimadas. O difícil é saber qual a autoridade que se propõe a fazer aplicar a lei, nesta Terra onde parece que tudo é permitido, porque falta eficiente fiscalização. (C.A.)