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Furtos

Número elevado de furtos e roubos gera revolta e prejuízo para a sociedade

Ninguém escapa dos bandidos e ninguém mais tem paz.

Onda de furtos tira tranquilidade e causa prejuízo e revolta aos Três-lagoenses - Arquivo/JPNews
Onda de furtos tira tranquilidade e causa prejuízo e revolta aos Três-lagoenses - Arquivo/JPNews

Moradores e comerciantes dos bairros afastados da área central vêm sofrendo com os números elevados de furto registrados na cidade, de segunda-feira 31, para terça-feira 1º de fevereiro, tivemos quatro furtos e um assalto registrados nas três Delegacias de Polícia Civil em Três Lagoas.

Na 3ª DP (Delegacia de Polícia Civil), um homem de 27 anos registrou um boletim de ocorrência, após ter sua bicicleta furtada de dentro do quintal da casa de um amigo, a qual ele foi fazer uma visita, na rua Maria Guilhermina Esteves, bairro Santos Dumont na manhã de segunda-feira (31). A vítima relatou que o local é murado e ao entrar na casa deixou a bicicleta no quintal com o portão fechado, mas não trancado. Ao sair para ir embora não encontrou mais a bicicleta onde tinha deixado.

Já na 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil) um comerciante de 50 anos teve seu bar invadido na avenida Padre João Tomes, bairro Alvorada. A vítima relatou que na manhã de segunda-feira (31) ligaram para ele informando que seu bar havia sido invadido por marginais. Ao chegar no local a vítima notou que após danificar o comercio, os bandidos entraram e subtraíram 20 pacotes de doces, 10 isqueiros, 7 engradas com 168 garrafas de cervejas, 4 fardos de cervejas enlatadas com 72 unidades, um engradado com 12 cervejas de 1lt, além de R$180,00 em dinheiro. A vítima chegou apresentar um Pen-Drive na delegacia com imagens do circuito interno do local, mas devido a qualidade da imagem não ser bem nítida e folhas de arvore encobrir a visão, a identificação dos marginais ficou comprometida.

Já na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) foram dois furtos registrados. O primeiro furto a ser registrado na delegacia de pronto atendimento foi durante à madrugada de segunda-feira (31) quando uma vítima de 35 anos, moradora da rua Antônio Rodrigues Motta, no bairro Jardim dos Ipês 4, procurou a delegacia informando que durante a madrugada acordou com ladrões no interior de sua casa, que provavelmente teriam invadido após pularem o muro e terem acesso a uma porta de Blindex. Dentro da casa os ladrões subtraíram uma TV, carteira da vítima e o carro que estava na garagem da casa. A vítima relatou que ao acordar com os ladrões saqueando aquilo que lhe pertencia, gritou por socorro e os criminosos fugiram as pressas levando a TV e o carro que não teve o modelo divulgado pela Polícia Civil.

Durante a tarde de segunda-feira no mesmo bairro, Jardim dos Ipês 4, mas desta vez na rua Romilda Galharde Arantes. Aproximadamente 700 metros do primeiro furto. Um homem de 38 anos procurou a delegacia informando que teria se ausentado de sua casa por alguns minutos e deixado a casa devidamente trancada ao sair, mas após retornar a vítima percebeu que algum bandido teria invadido a casa e furtado vários objetos de valor, que não foram divulgados pela Polícia Civil. a vítima contou na delegacia que o marginal teria invadido sua casa pela janela do banheiro e depois entrar na casa, teria conseguido as chaves para abrir as portas pelo lado de dentro.

No período do almoço de segunda-feira (31) um ladrão armado com duas facas e trajando blusa cinza, calça clara, tênis, óculos espelhados e capacete cor de rosas. Invadiu uma loja no bairro Jardim Maristela e roubou R$400 de um casal de comerciantes mediante ameaça. Após o roubo o criminoso fugiu em um GM Corsa modelo anos 90 duas portas Hatch de cor cinza. No carro esperando o ladrão havia dois comparsas (um casal) e no banco de trás duas crianças.

A Polícia Militar e a Polícia Civil vêm intensificando os trabalhos de combate às bocas de fumo, principais locais de consumo de produtos furtados que são trocados por crack, assim como levado para trás das grades os criminosos que vêm realizando esses crimes e seus clientes que compram esses produtos mantendo o crime ativo. Mas as brechas na lei e por se tratar de um crime de pequeno poder ofensivo, o que permite que o marginal responda o processo em liberdade, acaba por estimular a continuidade dos atos ilícitos, já que muito dos bandidos que são presos pela PM e pela Polícia Civil, saem no mesmo momento da delegacia.