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Editorial

O Prédio da Apae e o Tempo

Leia o editorial do Jornal do Povo deste sábado (2)

Sede da APAE Três Lagoas - Arquivo/JPNews
Sede da APAE Três Lagoas - Arquivo/JPNews

Os três lagoenses contam com a solidariedade de muitas entidades assistências, clubes de serviços, entre tantos organismos de caráter privado e público, os quais desenvolvem ação social e de apoio àqueles que precisam de amparo às suas necessidades básicas para o curso de uma vida digna.

Entre todos esses organismos de destaque encontra-se a APAE, que na atualidade assiste mais de 300 pessoas. A sua luta em favor do seu funcionamento e atendimento diuturno é sem trégua, pois dia após dia as suas necessidades se agigantam, e por via de consequência, tornam-se desafiadoras para a sua própria subsistência como entidade que tem papel relevante na sociedade. Atua na educação de seus assistidos, na saúde, alimentação, no preparo psicológico de cada um e de seus familiares. Vale lembrar que a Apae de Três Lagoas teve na sua história gente dedicada à sua instalação, manutenção e funcionamento. Sem demérito de todos que atuam e atuaram em sua diretoria e corpo de colaboradoras, há de se destacar duas mulheres: a saudosa Zilna Rios Barjas e Izabel Fares, as quais com muita força assentaram os tijolos dessa instituição, que  desafia o tempo pela ação corajosa de todos que colaboram em prol do seu funcionamento.

Desafiando dificuldades lançou-se a pedra fundamental de construção de uma nova sede para atender alunos e dar mais funcionalidade e conforto. Um prédio se ergue na cidade para abrigar o seu funcionamento. Mas, embora com construção adiantada, se arrasta no tempo. Desafia a coragem de seus dirigentes que não medem esforços para a sua conclusão.

Não há como a sociedade civil ver a paralização da construção da nova sede da Apae de braços cruzados, mirar a obra, comentar sobre ela e pouco fazer para que os alunos possam desfrutar de instalações modernas, mais confortáveis e de funcionalidade mais adequada? Porque os poderes públicos do Estado e do Município, vereadores, deputados estaduais e federais e senadores da República não direcionam através de suas emendas nos respectivos Orçamentos financeiros da área de suas atuações os recursos que possibilitarão o melhor funcionamento da Apae de Três Lagoas e a conclusão de seu prédio.

Essa é uma obra que não só desafia a sua diretoria, mas sim as forças vivas da cidade, homens e mulheres, empresas,  todos, que têm olhos para a entidade, assim como para aqueles que se sentem e sabem exercer o sentimento da solidariedade para com o próximo. Portanto, passa da hora de se juntar forças e concluir essa construção de que tem caráter humanitário para poder espelhar o sentimento da gente da nossa terra.