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Fotos históricas relembram legado de Izulina Xavier para Três Lagoas

Montagem do Cristo Redentor foi realizada no início dos anos 90 e acompanhada de perto pela artista plástica que idealizou o projeto

Izulina Gomes Xavier, de 97 anos, faleceu nesta quarta-feira (16). - Divulgação
Izulina Gomes Xavier, de 97 anos, faleceu nesta quarta-feira (16). - Divulgação

Um dos ícones mais simbólicos de Três Lagoas, o monumento do Cristo Redentor, completou três décadas, neste ano. Com 15 metros de altura, a obra chama a atenção e foi confeccionada pelas mãos da talentosa artista plástica e escritora, Izulina Gomes Xavier, que faleceu nesta quarta-feira (16), aos 97 anos, em Corumbá, após uma trajetória recheada de referências da cultura e da arte. Ela sofria de pneumonia, chegou a ficar internada para tratamento mas, ao retornar para casa, passou mal e não resistiu.

O velório ocorre na própria residência, conhecida como Art Izu, onde há inúmeras obras de arte e se transformou em um ponto de visitação. Dona Izulina morava em Corumbá, mas faz parte da história três-lagoense, sendo dona de um projeto audacioso, que há 30 anos foi executado com excelência e se tornou um dos principais pontos turísticos de Três Lagoas. Não somente ela, mas a construção e a montagem do Cristo foram acompanhadas pelos filhos, o arquiteto Francisco Gomes Xavier e, o engenheiro civil Antônio Carlos Gomes Xavier.

Construção do Cristo Redentor foi dividida em três partes para o transporte de Corumbá para Três Lagoas – Arquivo 

A artista plástica é conhecida por ser “dona” de diversas estátuas em Mato Grosso do Sul, de início com a madeira, cerâmica até chegar no concreto.

Cristo Redentor

Foi em 13 de Junho de 1992, na gestão do então prefeito Miguel Jorge Tabox, que o Cristo Redentor foi inaugurado, no cruzamento das avenidas Ranulpho Marques Leal e Olyntho Mancini, em Três Lagoas. Desde então o monumento já passou por diversas restaurações, inclusive neste ano de 2022.

Artista plástica acompanha a instalação do monumento, no cruzamento das avenidas Ranulpho Marques Leal e Olyntho Mancini – Arquivo