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Mão De Ferro

Operação flagra estabelecimentos clandestinos e apreende materiais elétricos furtados

A primeira fase da ação foi desencadeada pela Polícia Civil de Três Lagoas

A Polícia Civil fiscalizou diversos pontos de vendas - Divulgação/PC
A Polícia Civil fiscalizou diversos pontos de vendas - Divulgação/PC

Em dois dias a Polícia Civil de Três Lagoas, fiscalizou diversos estabelecimentos comerciais de matérias reciclado para combater a venda de fios metálicos, equipamento hidráulicos e outros materiais oriundos de furto.

A primeira fase da operação ‘Mão de Ferro’, foi deflagrada na quarta-feira (18), e contou com a participação de 26 policiais civis. Além da participação dos fiscais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Secretaria do Meio Ambiente, que fiscalizaram a regularidade dos estabelecimentos e à legislação ambiental.

Ainda de acordo com as informações policiais, mais de trinta indivíduos suspeitos de comercialização e receptação foram abordados durante a operação.

Na quinta-feira (19), durante as fiscalizações em um dos estabelecimentos, no Jardim Guanabara, foram localizadas barras de ferro de fixação de torres de transmissão de energia elétrica. O material foi objeto de furto ocorrido em 2022, às margens da rodovia BR-262. O material, avaliado em R$ 2 mil foi apreendido e será restituído a empresa-vítima.

O proprietário foi encaminhado para o SIG (Serviço de Investigações Gerais), onde foi indiciado pelo crime de receptação, e pelo delito de exercício irregular de atividade, pois o local estava funcionado sem o devido registro junto a Prefeitura Municipal.

Durante a operação, foram flagrados outros dois locais funcionando de maneira clandestina, sem devidos documentos de regularização.

De acordo com a Polícia Civil de Três Lagoas, esse tipo de fiscalização deve ocorrer em 2023, para combater os crimes de furto e receptação.

A Polícia Civil também alerta aos proprietários de estabelecimentos que comercializam materiais recicláveis que a aquisição, não só de fios metálicos e hidrômetros, como qualquer outro material sem origem lícita comprovada e em conformidade com as normas legais, podem caracterizar o crime de receptação, desde a forma culposa até a forma qualificada, com penas que variam de um a oito anos de prisão.