Peixes da Lagoa não estão contaminados

No começo deste mês, a Vigilância em Saúde Ambiental de Três Lagoas enviou a Campo Grande amostras de peixes coletados na Lagoa Maior. O objetivo era verificar a possível contaminação com salmonella, coliformes termotolerantes, e estafilococos. O laudo apresentado nesta terça-feira mostra que os peixes estão livres de contaminação nos três itens pesquisados.

De acordo com a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental, Gisleine Tabox Saiar, a analise realizada pelo Laboratório Lacen de Campo Grande confirma a ausência de contaminação. “Não foi encontrado nenhum microorganismo que comprometesse a saúde da população, como é o caso da bactéria salmonela. Não queremos que as pessoas façam alarde em cima disso. A água da Lagoa Maior está sim contaminada, já que recebe esgotos clandestinos, mas não prejudica o pescado. O que não pode é tomar banho, nadar. Os resíduos encontrados dentro de alguns pontos da lagoa comprometeram a balneabilidade do local, ou seja, a água não é propícia para o banho”, explica.

A coordenadora também enfatiza que, apesar de comprovada a existência de esgoto em alguns pontos da Lagoa Maior, isso não compromete o pescado. “Mesmo não contaminado, não aconselhamos o consumo de nenhum alimento cru. Para evitar qualquer problema o peixe deve ser cozido acima de 65 ºC”.

Gisleine finalizou dizendo que os cuidados com a área são constantes e que a cada dois meses são realizadas coletas de amostras de água. “Cada análise demora cinco semanas. Com essa frequencia vamos conseguir reparar os problemas e monitorar a qualidade da água. Um nova analise dos peixes só será realizado no ano que vem, já que o laudo descartou hipótese de contaminação dos peixes”.