Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Pista da barragem da Usina Jupiá será restaurada

Equipe técnica delimita locais da pista sob a ponte que necessita de reparos

A pista da barragem da Usina Engenheiro Souza Dias – “Jupiá” vai ficar em reforma durante três meses. “Serão três meses de transtorno, no entanto,  haverá controle de tráfego 24 horas por dia. Cerca de 1,5 mil metros quadrados de pavimento rígido serão restaurados”, afirmou uma fonte ligada à obra.


A Engap Engenharia e Construções, de Fernandópolis (SP), foi a empresa contratada pela Companhia Energética de São Paulo (CESP) para realizar a restauração. Toda a equipe de trabalho chegou ao local das obras manhã de ontem (18) para começar o trabalho na pista sob a casa de força e o vertedouro da Usina.


Ontem, a operação para colocação de um transformar na Hidrelétrica foi cancelada, devido a problemas no embarque no caminhão. A previsão é que esse trabalho seja realizado hoje entre 10h às 11h ou 14h às 15h, segundo informação da PRF. Durante o referido período, não será permitida o trânsito de veículos na barragem.

Reparos urgentes


De acordo com uma fonte que preferiu não se identificar, diariamente passam sob a ponte de 4 a 5 mil veículos, com cargas de até 40 toneladas. No entanto, o funcionário esclareceu que somente o que é chamado tecnicamente de “parte de sacrifício” (lajotas de concreto superficiais) são prejudicadas com algumas erosões, sendo  substituídas.


 “A parte inferior da ponte é composta por concreto, vigas e pilares superdimensionados. Diante de um estudo de verificação estrutural com sensores de deformações, o excesso de carga que passa diariamente sob a pista causa alterações de centésimos de milímetros, muito menores do que os especificados no projeto”, afirmou um especialista.


Vale destacar que a pista que passa pela usina possui três jurisdições. Antes de chegar à barragem de terra, sentido Estado de São Paulo a Mato Grosso do Sul, a pista é de responsabilidade da concessionária Via Rondon. Do início da barragem de terra até o início do quilômetro 0 da BR 262 a pista pertence à Cesp. Do quilômetro 0 da BR 262 em diante, a jurisdição pertence ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).


 Segundo informações da obra, há dois anos atrás parte dessas lajotas foram restauradas. “Com o aumento do fluxo de veículos essas lajotas de concreto tendem a desgastar num menor período, essa restauração deve ocorrer num período de dois a três anos”, destacou o especialista.