A Polícia Militar Ambiental terminou às 8 horas desta quarta-feira (25) a Operação Carnaval, iniciada no dia 20 de fevereiro. Dezessete pessoas foram presas – 14 por pesca predatória, crime ambiental predominante nos flagrantes durante as ações policiais.
O Comando da PMA destaca que houve grande efetividade da fiscalização, quando se analisa a quantidade de pescado apreendida, com relação ao número de pessoas presas: foram 57 quilos. Isso significa que a fiscalização está conseguindo surpreender os pescadores, no momento inicial da pescaria.
As operações envolveram 330 policiais, nas 22 subunidades da PMA no Estado. A sede, em Campo Grande, trabalhou com três equipes itinerantes, exercendo fiscalização nos rios e montando barreiras nas estradas para verificação de todos os tipos de crimes e infrações ambientais.
Todos os postos fixos montados na operação piracema continuam em operação. Houve reforço de efetivo nas cidades com maior tradição carnavalescas, a exemplo, Bonito, Coxim, Aquidauana, e, em especial, Corumbá, em razão de a modalidade pesque-solte estar aberta na calha do rio Paraguai.
Segundo balanço divulgado pela PMA, a operação transcorreu dentro do que vem ocorrendo em anos anteriores, inclusive, com o mesmo número de pessoas presas em flagrante com relação ao carnaval do ano passado (17). O crime ambiental predominante continua sendo a pesca predatória. Foram 14 pessoas presas por este tipo de infração.
Entre os outros crimes que motivaram prisões estão dois casos de tentativa de homicídio, em Miranda, e uma prisão por direção perigosa em Bonito.
Números
Além dos 57 quilos de pescado, a Operação Carnaval resultou na apreensão de 15 redes, 70 anzóis de galho, 42 molinetes e carretilhas, 24 bóias, duas tarrafas, 17 caniços, um barco, um motor de popa e uma tela para captura de iscas. A relação de materiais apreendidos tem ainda 116 lascas de aroeira, 24 munições, cinco motosseras, quatro armas de fogo, um veículo, e uma máquina agrícola. No total, foram expedidas multas no valor de R$ 38.840,00.
