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Uma Semana Depois

Polícia prende 4 suspeitos de assassinar trabalhador em ponto de ônibus

Presos são da mesma família e estariam envolvidos com a execução de Francisco Guitemberg Vieira Pinto, em Três Lagoas

Presos são da mesma família e estariam envolvidos com a execução de Francisco Guitemberg Vieira Pinto - Kelly Martins/JP
Presos são da mesma família e estariam envolvidos com a execução de Francisco Guitemberg Vieira Pinto - Kelly Martins/JP

Quatro pessoas de uma mesma família foram presas temporariamente (30 dias) por homicídio qualificado nesta segunda-feira (27), em Três Lagoas. Todos estariam envolvidos no homicídio de Francisco Guitemberg Vieira Pinto, de 53 anos. O assassinato à queima-roupa ocorreu na terça-feira (21), no bairro Jardim Ipacaray, e as prisões ocorreram ontem pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil. A vítima foi executada com 17 disparos.

Em entrevista coletiva, o delegado Regional de Três Lagoas Rogério Fernando Makert Faria, detalhou que entre os presos, está uma mulher, de 41 anos, que teria, supostamente, acusado Francisco de violência sexual e que foi vista no local por testemunhas minutos antes dos policiais chegarem. Os outros envolvidos são tios e sobrinhos. Foram presos um homem de 25 anos e três mulheres, que possuem 41, 30 e 28 anos. 

Segundo as investigações policiais, a mulher que denunciou a violência sexual morava na mesma rua da família e sustenta que Francisco teria invadido a casa dela em uma madrugada, após retornar do trabalho, e a violentou sexualmente. As outras pessoas envolvidas com o homicídio teriam visto este fato e passaram a fazer ameaças contra Guitemberg.

A Polícia concluiu que ele estava, de fato, sendo ameaçado e que chegou a compartilhar isso com alguns amigos. Para se proteger das ameaças, também chegou a pedir para o motorista do ônibus, que o transporta para o trabalho, passasse mais perto da casa dele. No entanto, Guitemberg não registrou nenhum boletim de ocorrência.

Os quatro presos possuem passagens pela polícia por violência doméstica e agressão. A vítima do homicídio não tinha nenhum registro.

A polícia descarta que Guitemberg foi assassinado por engano, mas segue investigando a denúncia de estupro. A mulher que o acusa concedeu à polícia depoimentos contraditórios e passará por exames de corpo de delito e perícia. 

Mais investigações

As investigações continuam e, agora, a Polícia Civil trabalha para descobrir quem foi o mandante do homicídio e quem foi o autor dos 17 disparos. A arma utilizada na execução também não foi, até o momento, localizada. Sabe-se, por enquanto, que era uma pistola de 9 milímetros.