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Polícia prende suspeito de aplicar golpes no comércio de Três Lagoas e usar documentos falsos

Homem foi preso dentro de um supermercado quando tentava fazer compras

Homem foi preso dentro de um supermercado quando tentava fazer compras - Arquivo/JPNEWS
Homem foi preso dentro de um supermercado quando tentava fazer compras - Arquivo/JPNEWS

A Polícia Civil prendeu em flagrante um homem, de 50 anos de idade, pela prática do crime de uso de documento falso, em Três Lagoas. A prisão ocorreu na quinta-feira (18) pela equipe da Seção de Investigações Gerais (SIG) e do Núcleo Regional de Inteligência (NRI), integrados à Delegacia Regional de Polícia Civil.

O suspeito estava em um supermercado da cidade e foi preso no momento em que tentava abrir uma linha de crédito e obter um cartão de compras, utilizando-se de um documento de identidade falsificado. 

O documento continha todos os dados de um médico veterinário da cidade Sete Quedas (MS), porém, a fotografia era do suspeito.

De acordo com a polícia, ele já era alvo de investigação da SIG. Em 14 de julho de 2022, no mesmo supermercado em que foi preso, usou um documento falso e conseguiu obter um cartão de crédito para comprar carnes e cervejas, no valor total de R$ 2, 5 mil.

Desde então, o suspeito vinha sendo monitorado pelos agentes da SIG. Ontem foi abordado dentro do supermercado, logo após apresentar o documento falso e solicitar o cartão de crédito. O documento foi apreendido, sendo constatada em exame preliminar a sua falsidade.

Aos policiais, o homem confirmou ter feito uso do documento falso minutos antes, alegando que havia sido contratado por um desconhecido para fazer as compras e entregar-lhe as mercadorias. Para isso, receberia uma cesta básica como recompensa.

Ele foi conduzido à sede da SIG, onde foi autuado em flagrante delito pelo crime de uso de documento falso. Por se tratar de crime inafiançável, permaneceu preso, e depois da realização de exame de corpo de delito, foi encaminhado às celas da Depac.

Além do crime de uso de documento falso que tem pena máxima prevista de até seis anos de reclusão, o suspeito será investigado também por diversos crimes de estelionato praticados contra o comércio de Três Lagoas.