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Três Lagoas

População de Três Lagoas sofre com falta de médicos

Em concurso, recentemente realizado, para as 16 vagas oferecidas, somente nove médicos foram aprovados

O principal problema, que acaba prejudicando a estrutura funcional do serviço público de Saúde, está nos recursos humanos e na falta de profissionais competentes, especialmente, médicos. A afirmação é da secretária municipal de Saúde, Elenir da Silva Neves de Carvalho. Ela informou que, de um concurso recentemente realizado para o preenchimento de 16 vagas para médico plantonista, apenas nove foram aprovados. “Eles deverão começar a ser convocados para exames prévios de contratação, ainda neste ano”, anunciou Elenir.

“À medida em que melhorarmos o atendimento nos postos da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), melhora também a qualidade dos serviços no Pronto Atendimento (PA) e, também no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora”, avaliou a secretária de Saúde.

Para tanto, de oito equipes da ESF, a Secretaria Municipal de Saúde conta hoje com 14 equipes “e o ideal, que queremos atingir, já no ano que vem, é termos 21 equipes para uma abrangência de 100% sobre a Cidade”, anunciou.
No entanto, nas UBS e na ESF, o maior problema, que acaba prejudicando a qualidade do atendimento, é a falta de médicos. No plantão de oito horas, o médico tem como obrigação atender uma média de 25 pacientes, além das visitas domiciliares a pacientes que não têm condições e recursos para se locomoverem até às unidades de Saúde.

“Estamos reorganizando e contratando mais pessoal, mas temos que obedecer aos trâmites legais e burocráticos de ingresso no Serviço Público”, observou.

“Por estes dias, a situação se agravou com a falta de médicos, devido ao afastamento de três profissionais plantonistas, por inevitáveis problemas de saúde”, informou.

Para suprir essa dificuldade, principalmente no PA, Elenir anunciou que está sendo criado “um plantão de reforço, para cumprimento de uma escala fixa, em determinado período, onde “costumeiramente temos problemas de atendimento, por falta de médicos”, anunciou. “Serão dois médicos a mais, nessa escala fixa de reforço para determinados horários”, explicou, sem informar ainda quando esse sistema irá começar.