Veículos de Comunicação

Saúde

MS registra 22 mil casos de dengue e figura entre os 12 estados com mais notificações

Nesta semana, profissionais do controle de endemias da capital iniciam ações nos bairros

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue - Foto: Arquivo/CBN CG
Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue - Foto: Arquivo/CBN CG

Descuido na limpeza do quintal, água parada, jogar lixo em vias públicas, terenos baldios sem conservação. Tudo isso está levando Mato Grosso do Sul a registrar mais de 22 mil notificações de casos de dengue de janeiro até hoje (24). Diante desse número, Mato Grosso do Sul está entre os 11 estados com maior índice da doença no Brasil.

Mesmo Campo Grande sendo pioneira do método Método Wolbachia, técnica que consiste no controle biológico de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como dengue, Zika e chikungunya, a partir da liberação de mosquitos com a bactéria capaz de inibir a transmissão das doenças, agentes de saúde alertam para um possível surto do vírus no início do ano que vem.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Campo Grande está na 28ª colocação entre os municípios do estado com maior taxa de incidência da dengue (cálculo entre o número de casos prováveis e a população do local) com quase 12 mil notificações e mais de sete mil casos confirmados.

Na capital, atualmente seis bairros estão classificados com o maior grau de infestação da doença: Noroeste, Los Angeles, Rita Vieira, Chácara dos Poderes, Tiradentes e Parati. Essas regiões serão o alvo principal das ações dos agentes de saúde do centro de controle de combate à endemias de Campo Grande, visto que, de acordo com profissionais da área, existe a possibilidade de um possível surto da doença no início de 2023.

Dengue Mata

Mato Grosso do Sul já registrou 20 mortes causadas por dengue. O último caso registrado foi divulgado na última quarta-feira (19) quando um bebê, de apenas 8 meses, foi vítima da doença conforme dado divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

Segundo os dados divulgados pela SES, a bebê começou a sentir os primeiros sintomas em 10 de setembro e morreu 14 dias após. Ainda conforme a pasta, o diagnóstico por dengue só foi feito em 13 de outubro, 20 dias depois do óbito.

Dentre as cidades que mais preocupam a Secretaria Estadual de Saúde (SES) pela alta taxa de incidência da doença estão: São Gabriel do Oeste, Chapadão do Sul, Angélica Amambai, Dourados e Três Lagoas.

Veja também: