Em resposta ao questionamento “IIII: que hora é essa?”, publicada como Foto do Dia, na edição do dia 20 de Agosto do Jornal do Povo, sobre o relógio da Cidade, a prefeita Simone Tebet, resolveu pesquisar sobre o assunto e encaminhou informações de um estudioso sobre o assunto. Ela garante que apesar do número quatro estar escrito IIII e não IV, conforme estabelece a regra dos algarismos romanos, não existe nenhum erro a ser corrigido.
A prefeita citou como referência a Associação Brasileira de Colecionadores e Restauradores de Relógio. Segundo um dos conselheiros da entidade, Mauro Luccini, no começo da história da escrita, os primeiros nove números inteiros eram anotados pela repetição de traços verticais.
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Uma das teorias defendidas pelo estudioso é de que a composição para os números romanos era diferente da que conhecemos hoje e o 4 era representado por IIII e o 9 por VIIII, diferente da forma que hoje é ensinada, envolvendo o sistema “aditivo/subtrativo”. A nova formação dos números romanos foi raramente usado por eles durante a Idade Média. Em meados do século XV são encontradas as primeiras menções do número 9 como IX.
De acordo com o pesquisador, com a utilização do novo sistema para a formação dos números romanos, a utilização do número 4 na forma de IIII foi mantida exclusivamente para os mostradores de relógios. “A decisão deve ter sido tomada levando em consideração o equilíbrio visual dos antigos artesão relojeiros”, afirma.
