O Presidente do Misto, Jamiro Rodrigues de Oliveira cobrou prestação de contas da partida do Carcará da Fronteira contra o Corinthians por parte da diretoria do time. Ainda faltam prestar contas o ex-diretor de marketing do time, Sebastião Rodrigues Neto e o vice-presidente, Silvio Rodrigues de Oliveira, mais conhecido como “Naninha”.
Segundo os dados divulgados pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), a partida ocorrida no dia 15 de abril, na Capital sulmatogrossense, teria rendido para o Corinthians um montante de R$ 188 mil, e para o Misto R$ 125 mil. Além disso, o presidente afirmou que a venda de propagandas nas camisetas do time rendeu para a conta do Misto um total de R$ 73 mil.
Somados os valores geraria uma receita de R$ 198 mil.
DESPESAS QUITADAS
De acordo com Jamiro, ele só tem conhecimento do destino de R$ 135 mil, usados em despesas já quitadas, sobram R$ 63 mil que a diretoria ainda não prestou contas.
O presidente do time trêslagoense declarou a destinação do dinheiro que ele tem conhecimento. Segundo ele R$ 35 mil foi pago em uma dívida trabalhista movida no ano passado pelo jogador Reinaldo.
Outra quantia quitada. de conhecimento do presidente é R$ 10 mil que ficou retido na conta da Justiça Federal em virtude de um outro processo movido em 2000 por conta de um cheque roubado da diretoria do time. Em questão de dias o cheque foi parar em Belo Horizonte (MG). O cheque estava em posse de um agiota que processou o titular da conta (Misto) cobrando a quantia transcrita.
Outra despesa seria com hotel e alimentação dos jogadores nos cinco hospedados em Campo Grande que totalizou aproximadamente R$ 15 mil.
Outro valor seria R$ 20 mil que ajudou a pagar a folha de pagamento dos jogadores e técnico.
Além disso, pagaram despesas da confecção de camisetas e panfletos que ficou em torno de R$ 10 mil, conforme disse o presidente.
Ainda de acordo com Jamiro, a prestação de contas deveria acontecer no dia 18 de abril e até o momento apenas Sebastião Rodrigues Neto entregou umas notas fiscais para o conselheiro Jéferson Gonçalves, e alegou que a outra parte deveria ser demonstrada por “Naninha”. O presidente diz que seu vice sempre alega que falta contabilizar umas promissórias.
Até o fechamento desta matéria o presidente afirmou que nenhum dos dois responsáveis pelo financeiro da partida se manifestou.
