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Três Lagoas

Produtores e pecuaristas debatem legislação ambiental

Acontece hoje debate sobre as alterações da lei

Acontece hoje emTrês Lagoas debate sobre as alterações da Legislação Ambiental. A palestra será proferida na sexta-feira (17), no Sindicato Rural, no Parque de Exposições “Joaquim Marques de Souza”, às 19h00. Os interessados podem ligar para 3521-4049 e solicitar mais informações.

Estarão proferindo a palestra e orientando os produtores rurais o assessor da Comissão de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o advogado e engenheiro agrônomo, Rodrigo Justus Brito (foto); e o assessor técnico da CNA, engenheiro agrônomo, especialista em direito ambiental, João Carlos de Petribu De Carli.

As palestras serão gratuitas e as inscrições precisam ser feitas antecipadamente através do telefone do Sindicato Rural de cada cidade. O evento conta também com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar/MS) e da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar).

RESERVA LEGAL

Entre os problemas mais graves, apontados pelos próprios produtores rurais estão a Reserva Legal e a Área de Preservação Permanente. O presidente da Famasul, Ademar Silva Júnior, aponta a dificuldade que os produtores rurais têm de atender às exigências da legislação. Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pecuária e Agricultura (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura,  demonstrou que se o código ambiental fosse seguido conforme exige a Lei, as perdas para o País seriam acima de R$ 70 bilhões. O cálculo leva em conta uma redução de 10 pontos percentuais na área explorada, enquanto a diminuição necessária para cumprir as leis seria de 18 pontos.

Essa é a diferença entre os 71% da área brasileira que, segundo a legislação, deveria ter cobertura vegetal original (inclui área de preservação permanente, reserva legal, reservas indígenas e unidades de conservação) e os 53% que correspondem à área mantida preservada hoje. “O objetivo da Famasul é esclarecer para os produtores rurais de MS e também para a sociedade o que exige o atual Código e acolher as sugestões para melhorar a lei”, comentou Ademar Silva.