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Três Lagoas

Proerd chega a Apae para prevenir drogas e violência

Primeira turma de 32 alunos concluiu curso ministrado pela Polícia Militar

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), criado na cidade de Los Angeles (Estados Unidos), em 1983, e aplicado nas escolas públicas e particulares pelo 2º Batalhão da Polícia Militar (2ºBPM),  foi também promovido na escola da Associação dos Pais e Amigos do Excepcional (Apae), pela primeira vez, neste ano.

A pedido da direção da Apae, devido à incidência de alguns casos isolados de envolvimento de alunos com as drogas, no intuito de educar e prevenir, foi firmada parceria da escola com a Polícia Militar.

A primeira turma, de 32 alunos da Apae, recebeu o certificado do Proerd, na manhã de ontem (7), em solenidade festiva, realizada no salão do Centro Espírita José Xavier, na rua Zuleide Peres Tabox, centro.

Representando o comando do 2º BPM, esteve presente o capitão Paulo Ribeiro dos Santos, que falou sobre a importância preventiva do Proerd “para nossas crianças e adolescentes”, enaltecendo o trabalho policial preventivo e educacional do sargento Jéferson e cabo Delviro.

Além da direção da escola da Apae e os familiares dos alunos formandos esteve presente um grupo do Programa Pró Jovem Adolescente, da Secretaria de Assistência Social, que apresentou números de dança e teatro.

Um dos momentos mais marcantes da solenidade foi a dança de um tango, onde a dama se apresenta em cadeira de rodas, ao lado do cavalheiro, ambos alunos da Apae. A certa altura da dança, o cavalheiro retira a dama da cadeira de rodas, envolve-a e a sustenta em seus braços e a faz dançar o tango, em meio a emoções e lágrimas da platéia.

“Decidimos pedir à PM que realizasse o Proerd também na Apae, porque constatamos que, na sociedade, 90% dos atos de violência e da criminalidade são decorrentes do uso de drogas”, disse o diretor administrativo da Apae, representando o presidente (Odemar José Leonardo), Adão José Alves.

Devido às deficiências do aluno da Apae, principalmente quanto ao discernimento e censura, quando ele passa à adolescência e juventude, ele se torna vítima fácil de exploração do tráfico e consumo de drogas. Por essa razão, “temos que fazer de tudo e estarmos atentos para reduzir e eliminar as pressões e evitar que eles cheguem a ser usuários de drogas”, observou a diretora pedagógica da escola da Apae, Giselda Aparecida Alves. “Tenho plena consciência que, de ora em diante, com o Proerd, eles terão um sentido melhor de vida”, completou.