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Três Lagoas

Professores recebem palestra sobre cuidados com a voz

Problemas de voz podem afetar a vida pessoal, social e, sobretudo, a profissional

O SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho inicia nesta sexta-feira (7) o Projeto de Atenção à voz dos professores da Rede Municipal de Ensino (REME). A primeira escola a receber o Projeto é a Parque São Carlos, com a palestra “Voz e a importância em sua vida” que será proferida pela fonoaudióloga do Centro de Especialidades Médicas (CEM), Gabriela Zambianco de Figueiredo, nesta sexta-feira (7), a partir das 15h30. Na palestra também estará presente o médico do Trabalho, Fernando Ferreira Freitas.

De acordo com a assistente social do SESMT, Fabielle Ferreira, o público alvo do Projeto são os professores da Rede Municipal, uma vez que utilizam a voz como instrumento de trabalho. O objetivo do Projeto, conforme Fabielli, é proporcionar aos servidores um treinamento especializado, trabalhando com a saúde vocal preventiva, auxiliando na melhoria da qualidade e longevidade vocal. “O nosso intuito é trabalhar com a saúde preventiva e desta forma diminuir o número de licenças e afastamentos de profissionais, em função de problemas com a voz. Por sua vez, é necessário que se desenvolva um trabalho de prevenção”, esclareceu Fabielli, completando que o trabalho irá contribuir para a sociedade, alunos, educadores e amenizar os gastos da Prefeitura.

Voz

A voz é o meio de comunicação mais vivo e imediato; problemas de voz podem afetar a vida pessoal, social e, sobretudo, a profissional. Considerando que os professores usam a voz como um dos principais instrumentos de trabalho, esta é uma das classes de profissionais que mais alterações vocais apresenta, principalmente nódulos vocais de origem funcional (por mau uso ou abuso da voz).

Muitos professores percebem mudanças na voz quando começam a trabalhar, mas as ignoram e não procuram um médico ou um fonoaudiólogo. Ao se acostumarem, aumenta o risco de doenças como nódulos, pólipos e cistos, gerando afastamentos causados pelo mau uso e má qualidade vocal. Muitos desses distúrbios poderiam ser evitados com pequenas mudanças de hábitos e conhecimento básico sobre o assunto.

Segundo a fonoaudióloga Gabriela Zambianco de Figueiredo, o uso excessivo da voz, a grande competição sonora em sala de aula, a postura ao falar, o convívio com o pó de giz e outros, tornam o professor um grande candidato a disfonia – alterações da qualidade vocal.

Outro intuito do Projeto de Atenção à voz dos professores da Rede Municipal de Ensino, conforme Fabielli, é contribuir para o bom funcionamento da Secretaria de Educação, e também para o bom desempenho do trabalho, maior disposição e interesse para as atividades profissionais.