O evento do Motoshow, que inicia nesta sexta-feira (14), ficou conhecido pela grande movimentação financeira que gera durante os três dias de realização.
No entanto, o que pouca gente sabe é onde o recurso angariado com a festa dos motociclistas é investido. Por conta disto, nesta semana, o Rotary Clube, instituição organizadora do evento, divulgou um balanço das obras e projetos assistenciais já beneficiados com a festa.
De acordo com a presidente da instituição, Wania Stevanato, nos sete anos de realização do evento, o Motoshow foi responsável pela aquisição de uma Perua Kombi para a Vila Vicentina (cuja entrega foi realizada no ano passado), construção de um parque infantil no Centro de Educação Infantil (CEI) da Vila Piloto e também para a Fundação Dirce Viana e doação de uma sala de terapia ocupacional para a Igreja Peniel. “Estes foram os projetos mais recentes atendidos pelo Rotary, por meio do recurso do Motoshow, mas também atendemos uma série de outros projetos”, completou Wania.
Entre eles, ela cita os principais, como a reforma de uma viatura da Polícia Militar, doação de óculos para o projeto de alfabetização de adultos, reforma e ampliação da casa da “Mãe Dirce”, doação de seis computadores para instituições assistenciais, aquisição de 40 cadeiras de rodas para pessoas necessitadas e de cadeiras de rodas especiais para deficientes físicos e mentais.
Neste período, também foram adquiridas um computador e aparelho televisor para o setor de hemodiálise do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora; parte da construção do novo prédio da instituição Gae-Vida (responsável pela assistência a pessoas portadoras do vírus HIV e doentes de Aids); nove mil dólares para a Fundação Rotária (Principal parceira em todo o mundo na erradicação da poliomielite); programas de intercambio internacional; ajuda financeira para cirurgia oftalmológica, e Associação de Senhoras de Rotarianos, que recebe a doação de 10% da renda para aplicação em projetos culturais e filantrópicos da instituição, como “Brincando com Artes”, Pastoral da Criança e Projeto da 3ª Idade.
“Estes foram os principais projetos. Além disso, neste ano lançamos o Projeto Planeta Sustentável, em parceria com o Ministério Público Estadual e Secretaria de Meio Ambiente, que visa o plantio de árvores por toda a Cidade”, completou Wania.
A presidente do Rotary explicou que os projetos atendidos foram apresentados pelos membros do grupo e depois selecionados. “É importante deixar claro que o dinheiro do Motoshow não é nosso. Tudo é repassado á sociedade de alguma forma, seja ela direta, com os projetos, ou indireta, com a instalação de barracas na praça de alimentação”.
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Para esta edição, Wania explica que o Rotary Clube já possui cinco projetos em fase de analise. Três deles são do Rotary e visam dar continuidade a ações já iniciadas, como Planeta Sustentável, doação de cadeiras de rodas e cadeiras de rodas especiais para tetraplégicos e também o programa de intercâmbios.
Além disso, há dois projetos da Cidade. “Mas estes preferimos não divulgar, por enquanto. Vamos esperar pra ver a arrecadação do Motoshow deste ano, que, ao contrário do que a maioria pensa, não é uma festa tão lucrativa assim.
Ela traz investimentos para a Cidade, aquece ao mercado. Mas para nós, o lucro é pequeno se comparado ao custo. Para se ter uma base, até agora, já gastamos R$ 200 mil. Também temos que contar com a ajuda do tempo”, explica Wania, relembrando a edição do Motoshow que ficou prejudicada por conta das chuvas.
AJUDA INDIRETA
No entanto, independente da arrecadação do evento com bar e bilheteria, a presidente do Rotary destaca a ajuda indireta prestada à instituições assistenciais com a praça de alimentação. Desde a primeira edição do evento, o local é cedido a nove entidades. Neste ano, as instituições participantes são: Vila Vicentina, Sagrado Coração de Jesus, Igrejas Batistas, Associação dos Deficientes Físicos, Associação das Artesãs, Interact, Lions, Gae-Vida, Igreja Santa Rita e Rota Kids. Cada uma dessas instituições chega a arrecadar em torno de R$ 2 mil durante os três dias de evento.
As instituições lucram com a venda de pratos como quibe, cachorro quente, batata recheada, espetos com acompanhamento, mini-pizza e refeições completas.
