Veículos de Comunicação

Alerta

Saúde registra os dois primeiros casos de leishmaniose

Segundo coordenador do setor de endemias,  nas regiões em que foram detectados os casos em humanos, é feito o que eles chamam de bloqueio

Segundo coordenador do setor de endemias,  nas regiões em que foram detectados os casos em humanos, é feito o que eles chamam de bloqueio - Divulgação/
Segundo coordenador do setor de endemias,  nas regiões em que foram detectados os casos em humanos, é feito o que eles chamam de bloqueio - Divulgação/

A Secretaria Municipal de Saúde registrou esta semana dois casos positivos de leishmaniose visceral em humanos. Estes são os dois primeiros casos do ano. As informações são do boletim de monitoramento.
Um dos casos é de uma mulher de 40 anos que reside no Parque São Carlos. O outro é de um homem de 57 anos morador do centro. Os primeiros sintomas surgiram ainda no mês de janeiro, quando também se deu a notificação. Ambos foram encaminhados para exames e o resultado foi divulgado agora. Desde o início do ano até agora, cinco casos foram notificados como suspeitos na cidade.

Segundo Alcides Ferreira, coordenador do setor de endemias,  nas regiões em que foram detectados os casos em humanos, é feito o que eles chamam de bloqueio. O Centro de Controle de Zoonoses coleta sangue dos animais do local para verificar se eles estão contaminados e o serviço de entomologia coloca armadilhas, no raio de 300 metros para verificar a presença do mosquito causador da doença. 

Ferreira salienta que a população pode ajudar a prevenir o aparecimento da leishmaniose através de medidas simples como a limpeza dos quintais, uma vez que o mosquito palha gosta de se reproduzir em materiais orgânicos que estejam em decomposição como folhas e frutos. “As pessoas podem ainda colocar telas nas janelas. Evitar criações de galinhas devido às fezes mais líquidas destes animais e passar repelente no final do dia que é o principal horário que eles atacam”. 

Em Três Lagoas, no ano de 2020, foram contabilizados três casos da doença em humanos e nenhuma pessoa morreu. Em 2021 este número subiu para 13, dom duas mortes. Já no ano passado, foram registrados 25 casos e uma morte.