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Três Lagoas

Servidores municipais não aceitam proposta de reajuste de 6,5%

A discussão salarial dos servidores públicos municipais já se estende por mais de três semanas

Os servidores públicos municipais não aceitaram a justificativa do Município para o reajuste salarial de 6.25% e reabriram as negociações. Na quarta-feira passada (22), o secretário municipal Finanças e Planejamento, Walmir Arantes, participou de uma assembleia geral com os servidores para explicar a queda na arrecadação municipal, que teriam interferido diretamente no reajuste deste ano. No entanto, os servidores presentes não aceitaram as justificativas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, José Vieira, ao fim da assembleia foi aberta uma nova votação sobre o reajuste, mas esta foi novamente rejeitada pela classe.
O representante sindical explicou que as renegociações foram abertas e na tarde de hoje (28), ele deverá sentar novamente com os representantes do Poder Executivo para discutir a questão. A reunião está prevista para as 15 horas, no gabinete da prefeita Simone Tebet e deverá contar com a presença de Arantes do secretário municipal de Administração Odair Biassi. “Como os servidores não aceitaram a proposta municipal, nós reabrimos as negociações. O que me for repassado pela prefeita [Simone], levarei novamente ao conhecimento dos servidores e eles decidirão. Temos até o dia 20 de maio para entrar em um acordo”, explicou.

IMPASSE

A discussão salarial dos servidores públicos municipais já se estende por mais de três semanas. Desde então, duas assembléias foram realizadas, porém sem chegar a um acordo que atendesse ambos os lados. Os servidores reivindicam um reajuste de 15%, pouco mais que o dobro oferecido pelo Município: 6.25%. Além disso, a classe também exige a criação do Plano de Cargos e Carreiras, o pagamento do adicional de insalubridade (à cerca de 300 servidores) e a implantação do benefício do ticket alimentação. Em relação a estas questões, o Município se propôs a retomar as conversações em junho deste ano. (R.P)