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SIG de Três Lagoas apresenta autor do homicídio do Jd. Alvorada

José Ricardo afirmou que a vítima o perturbava

O delegado titular do Setor de Investigações Gerais (SIG), Ailton de Freitas, apresentou no fim da tarde desta sexta-feira, 27, o acusado de assassinar o açougueiro Julio Maciel, 39 anos. José Ricardo Brito Silva, 35 anos, confessou ter usado uma ripa de madeira e um pedaço de concreto para matar a vítima. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira, 25, no Jardim Alvorada.

O delegado disse à reportagem do JPNews, que vítima e suspeito moravam juntos em um alojamento.

Em depoimento já na delegacia, o acusado acabou confessando ter cometido o crime após uma discussão entre ele e Julio, ocorrida na segunda-feira (23), alegando que a vítima costumava chegar embriagada em casa, além de ligar a TV alta, também falava alto e acabava acordando José Ricardo, motivo da discussão entre ambos.

Ailton comentou com a reportagem que, na noite do dia seguinte da discussão, ambos saíram para beber e passaram por alguns bares. Por volta das 21h30 o acusado deixou o bar e ficou, a cerca de 500 metros, escondido atrás de uma pilha de tijolos, esperando o açougueiro. “Ele sabia que antes de voltar para casa, Julio passaria por ali e, provavelmente estaria embriagado. Quando a vítima se aproximou, o acusado deu os primeiros golpes e acabou usando uma pedra que atingiu o rosto do homem.

O delegado revelou que José Ricardo teve a prisão temporária decretada pelo juiz de plantão, por 30 dias. “Ele responderá pelo crime premeditado, já que armou a tocaia, além de não ter dado chance da vítima se defender. Assim que o inquérito for concluído, será encaminhado à Justiça.

O acusado que é do Maranhão, já tem passagem pela polícia por roubo cometido na cidade de Ituverava (SP), mas recentemente trabalhava na construção civil, em Três Lagoas.

&saibaA reportagem da TVC também esteve na delegacia e, conseguiu uma rápida entrevista com o acusado que, de cabeça baixa e falando pouco, acabou dizendo que o colega de alojamento o perturbava e, durante a última discussão o ameaçou. Questionado se estava arrependido de ter matado o açougueiro, José Ricardo disse que sim. “Lógico que estou arrependido, demais”, e voltou a se calar.