A cena registrada em uma festa junina no Município foge a realidade das brincadeiras que as crianças consideram envolventes hoje em dia. O chão de terra batido, as expressões, roupas, a bola e as garrafas chamam atenção para uma realidade um tanto quanto distante. O retrato lembra fotos antigas, onde ainda era possível se divertir com uma boneca feita de espiga de milho ou um carrinho simples. Antigamente, apenas uma bola de capotão era instrumento de diversão por muito tempo. Seja para o futebol ou queimada ela estava sempre a postos.
Em um mundo digital, que prima pela tecnologia, encontrar crianças se divertindo com objetos simples chama atenção e mostra que ainda é possível fazer um resgate das brincadeiras que estão fora de salas fechadas e meios eletrônicos. É possível e ainda há espaço suficiente para que estas crianças cresçam em contato com a natureza, que brinquem na terra, que pulem corda e que amadureçam de maneira saudável. Não que as tecnologias não sejam úteis, mas ainda é necessário conciliar o desenvolvimento com brincadeiras em turma. Todo esse processo ajuda na comunicação, na partilha e no crescimento dessas crianças como futuros cidadãos.
